Fotos: Divulgação / Casan
Em mais uma ação de limpeza e organização do canteiro da Estação de Tratamento de Esgoto Insular, em Florianópolis, a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) encaminhou no último mês, mais de 25 toneladas de resíduos para a destinação final ambientalmente adequada. A atividade faz parte do Programa Socioambiental das obras de ampliação e modernização da Estação, que é a principal ETE da capital catarinense.
Apenas em abril, foram coletados 16,8 toneladas de resíduos de madeira e outras oito toneladas de resíduos de construção civil e demolição (RCD). O montante representa a maior parte do volume total de resíduos gerados durante a obra e inclui materiais como restos de tijolos, restos de concreto, metais, argamassa. Esses materiais foram armazenados em contentores específicos e encaminhados para a reciclagem e reaproveitamento.
Também foram coletadas 0,63 toneladas de efluentes sanitários, encaminhados para tratamento, e outras 0,4 toneladas de materiais contaminados encaminhados para tratamento de resíduos perigosos ou para aterros industriais licenciados. Com isso, os resíduos são depositados em locais ambientalmente seguros que permitem a disposição final destes materiais sem risco de contaminação do solo e dos lençóis freáticos.
A destinação adequada dos resíduos permite a mitigação de possíveis impactos ambientais, com a diminuição do volume de entulho gerado e a redução da extração de recursos naturais. As ações também são fundamentais para garantir a segurança dos trabalhadores e a eliminação de possíveis focos de proliferação de vetores de doenças, como a do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da Dengue, Febre Amarela, Zika e Chikungunya. Por isso, são aplicados procedimentos de gerenciamento de resíduos no canteiro de obras para segregação, armazenamento e encaminhamento dos materiais.
Todo o processo de gerenciamento de resíduos sólidos e da construção civil segue normativas ambientais e de segurança aprovadas pelo IMA (Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina). A aplicação do programa permitiu que, ao longo de toda a obra até o momento, cerca de 12% de todo o resíduo gerado nas atividades pudesse ser encaminhado à reciclagem ou ao reaproveitamento, 88% para tratamento, montante que corresponde a lama originada da execução das fundações das novas estruturas da ETE, e apenas 0,02% do volume total dos resíduos para aterros sanitários ou industriais. As obras de ampliação do sistema de esgotamento sanitário Insular têm investimento de R$ 245 milhões, com recursos já garantidos junto à Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA).

Fonte: estado.sc.gov.br