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Ex-comandante da Aeronáutica presta depoimento no STF nesta quarta (21)

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai ouvir, nesta quarta-feira (21), o ex-comandante da Aeronáutica Carlos de Almeida Baptista Júnior. O depoimento, no âmbito da ação penal que apura suposta tentativa de golpe de Estado em 2022, está marcado para às 11h30.

A oitiva do tenente-brigadeiro, antes marcada para segunda-feira (19), foi adiada a pedido de Baptista Jr., que alegou estar fora do país. O adiamento foi confirmado em decisão do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação na Corte.

Baptista Jr. foi indicado como testemunha pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Também foi indicado pelas defesas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do ex-comandante da Marinha Almir Garnier e do ex-comandante do Exército Paulo Sérgio Nogueira.

Durante a investigação da Polícia Federal (PF), o ex-chefe da Aeronáutica prestou depoimento e afirmou ter presenciado reuniões com teor golpista. O tenente-brigadeiro informou ter participado de reuniões onde foram discutidos os termos da chamada “minuta do golpe”.

Assim como o general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, Baptista Jr. relatou ter se posicionado contra a ideia de uma ruptura democrática. Após a recusa em apoiar a iniciativa, o militar relatou ter sido alvo de críticas e ataques nas redes sociais de apoiadores de Bolsonaro.

O STF iniciou as audiências com as primeiras testemunhas do caso relacionadas ao chamado “núcleo crucial” do plano de golpe. As primeiras oitivas são de nomes listados pela acusação.

Todas as audiências foram realizadas por videoconferência e acompanhadas pelas defesas dos denunciados, além de representantes da PGR. Foram ouvidos:

  • Éder Lindsay Magalhães Balbino: empresário que teria ajudado a montar um falso dossiê apontando fraude nas urnas eletrônicas;
  • Clebson Ferreira de Paula Vieira: analista de inteligência da Coordenação-Geral de Inteligência do Ministério da Justiça, ele teria sido responsável por elaborar levantamento com municípios em que Lula e Bolsonaro concentraram votação superior a 75% no primeiro turno da eleição presidencial de 2022;
  • Adiel Pereira Alcântara: ex-coordenador de Análise de Inteligência da Polícia Rodoviária Federal (PRF), ele teria atuado para dificultar o deslocamento de eleitores no segundo turno;
  • Marco Antônio Freire Gomes: ex-comandante do Exército, ele teria sido pressionado a aderir à suposta trama golpista.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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