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Idam acompanhou visitas técnicas em 120 propriedades atestaram que o município segue livre da doença
FOTO: Divulgação/Idam
Em Boa Vista do Ramos (a 271 quilômetros de Manaus), uma ação conjunta atestou que o município segue livre da monilíase, doença que afeta lavouras de cacau e cupuaçu. A informação foi divulgada pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), que acompanhou visitas técnicas realizadas em 120 propriedades locais.
A atividade, realizada entre os dias 14 e 22 de maio, foi coordenada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e contou com a participação de técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Amazonas (Adaf) e do Estado do Pará (Adepará).
O gerente da Unidade Local (Unloc)/Boa Vista do Ramos, Sildoverio Oliveira, informou que “a Unloc uniu forças com as agências de defesa agropecuária e Mapa para monitorar os plantios em todas as comunidades e propriedades, tanto por via fluvial quanto por estrada”.
O objetivo das visitas técnicas foi atestar que não havia focos da doença nas lavouras do município. “A missão é tornar o Amazonas livre da monilíase para que nossos agricultores possam comercializar seus produtos e subprodutos livremente para todo Brasil”, frisou.
O órgão paraense participou da ação devido a proximidade de Boa Vista do Ramos com o estado vizinho. “O estado é o maior produtor de cacau do Brasil, então a entrada da doença poderia acarretar um enorme prejuízo econômico para eles”, destacou Sildoverio.




Monilíase
A monilíase é uma doença causada pelo fungo Moniliophthora roreri e afeta apenas os frutos, em especial o cupuaçu e o cacau, sendo este um dos principais fatores limitantes do cacau na América tropical. A praga, se não for contida, pode ocasionar em perdas de 30% a 100% em alguns casos.
“Finalizamos a atividade, mas o monitoramento da doença continua constantemente pelos órgãos de fiscalização e assistência técnica do estado”, ressaltou o gerente.