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Paes se irrita com PT, e desentendimento respinga em 2026

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Um desentendimento público entre o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e o PT na pauta da segurança pública levou a manifestações de ambos os grupos políticos sobre as eleições de 2026.

Em segundo mandato consecutivo no Rio, Paes é cotado para ser candidato ao governo do estado em 2026. A expectativa é de que o PT esteja na coligação eleitoral, uma vez que a postulação do prefeito se confirme.

 

 

Na noite de quarta-feira (22), Paes foi ao X para dizer que a “bancada Castro/Bacellar” se uniu ao PT e a outros partidos contra o armamento da guarda municipal.

“Não atrapalha em nada porque a nossa maioria é ampla. Só adia um pouco. Mas que é engraçado, isso é!”, exclamou.

Claudio Castro (PL) é o governador do estado, também em segundo mandato. Rodrigo Bacellar (União), atual presidente da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), é cotado para ter o apoio do governador para sucedê-lo.

A crítica de Paes foi feita após a Câmara de Vereadores do Rio adiar a votação de um projeto que regulamenta o uso de armas pela guarda municipal carioca, após ser apresentada uma emenda para alterar o texto do Executivo.

Proposta pela bancada do PL na Casa, a emenda contou com apoio de dois dos quatro vereadores petistas: Leonel de Esquerda e Maíra do MST.

O PT é historicamente contra armar a guarda municipal — algo pontuado por Paes na publicação. “O que me impressiona é o Novo e o PL/União serem contra”, frisou.

Aliado do prefeito, o deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ) também foi às redes se manifestar contra o movimento. “Agora é a hora de tirar as crianças da sala, riscar o chão”, afirmou.

Pedro Paulo destacou que Paes — “muito por sua insistência, dada a relação pessoal e direta com o presidente” — é “o único apoio” de um governo ao presidente Lula (PT) nas regiões Sul e Sudeste.

O deputado destacou que a proposta de armar a guarda é “central” para o governo Paes e afirmou que, em Brasília, mesmo discordando de alguns projetos do governo Lula, vota a favor deles.

“Mas parece que muitos aqui não têm a compreensão do jogo que está sendo jogado”, acrescentou.

Vice-presidente do PT e com domicílio eleitoral no Rio de Janeiro, Washington Quaquá reagiu às manifestações relembrando a eleição estadual.

“É bom meu amigo Pedro Paulo diminuir sua arrogância porque essa eleição para governador não será fácil para ninguém”, disparou Quaquá, que quer um petista na vice de Paes em 2026.

O PT também queria um de seus quadros na vice de Paes em 2024, mas o prefeito optou pelo correligionário e ex-secretário Eduardo Cavalieri, que pode assumir a prefeitura no ano que vem.

Ainda assim, buscando garantir que o prefeito esteja no palanque de Lula à reeleição, o PT decidiu seguir coligado com Paes.

Quaquá, porém, deu razão a Paes. “Não tem sentido o partido ser governo e metade da bancada votar contra um tema estratégico para o governo e a cidade”, acrescentou, pedindo que todos passem a “baixar a bola” visando 2026.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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