Próximo de ser anunciado como o sucessor de Gabriel Milito no Atlético-MG, o técnico Luís Castro coleciona elogios de personagens do mundo da bola. Um deles, o astro Cristiano Ronaldo. O português de 63 anos terá a missão de comandar Hulk e companhia a partir de janeiro.
Quando ocupava o posto no Botafogo, em 2023, Castro recebeu telefonema de CR7 para que deixasse o Brasil e seguisse para a Arábia Saudita. Para o craque, dono de cinco Bolas de Ouro, ele era o melhor nome para comandá-lo no Al Nassr.
Outra pessoa que marcou a vida do treinador foi José Boto, contratado recentemente para ser diretor de futebol do Flamengo. Foi ele que levou o português para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Por lá, onde permaneceu de 2019 a 2021, arrancou elogios de Pep Guardiola, após empate com o Manchester City, e calou o Santiago Bernabéu ao derrotar o Real Madrid em duelo da Champions League 2020/21; o time espanhol também perdeu como visitante.
“Antes de falar do treinador Luís Castro, temos de falar do homem Luís Castro porque é talvez aquilo que faça com que todos tenham tanto carinho por ele. Porque ele é uma pessoa séria, frontal e muito humana, o que faz com que aqueles ao seu redor gostem dele logo de cara, sabe?”, disse Boto em entrevista concedida à Fifa.
“Ele tem um coração gigante e uma frontalidade enorme. Não há muita gente assim, especialmente no futebol”, acrescentou.
Pacato e bastante ofensivo
Conhecido pelo jeito pacato e por ser uma pessoa muito educada, Luís Castro se destaca por gostar de equipes que joguem “de peito aberto”. Experiente com categorias de base, principalmente pelo longo trabalho que executou no Porto, de Portugal, ele também gosta de dar oportunidades aos “crias” e pontencializar seus comandados.
“Conheço muito bem o Luís, é uma pessoa muito frontal, muito correta, pouco dado a muitas coisas que existem no futebol brasileiro — a forma como a imprensa aborda o jogo, entre outras. Pensei muito sinceramente que ele fosse ter alguma dificuldade com tudo aquilo que há à volta do campo porque é um profissional que não grita com ninguém. E foi surpresa para mim vê-lo respondendo de uma forma mais dura, às vezes até agressiva, em entrevistas”, destacou o dirigente flamenguista em junho de 2023.
“Não porque ele não tivesse essa capacidade para se adaptar, mas porque é um treinador mais calmo, pacato, focado em seu trabalho. Não tinha dúvida, por outro lado, que faria do Botafogo um dos times mais organizados do Brasil”, completou.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br