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Advogados do presidente da Coreia do Sul comparecerão ao julgamento de impeachment

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Advogados do presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, participarão da primeira audiência no Tribunal Constitucional na sexta-feira (27) no horário local, em um julgamento sobre seu impeachment pelo parlamento devido à sua breve imposição de lei marcial, disse um assessor de Yoon.

Até quinta-feira (26), Yoon havia desafiado pedidos do tribunal para enviar documentos, além de convites de investigadores em outro caso criminal relacionado à declaração de Lei Marcial em 3 de dezembro, atraindo críticas até mesmo de membros de seu próprio partido.

Dois advogados da equipe de Yoon devem comparecer à audiência, um ex-promotor e o outro ex-porta-voz do Tribunal Constitucional, de acordo com uma mensagem enviada a repórteres por Seok Dong-hyeon, advogado de Yoon. Eles não puderam ser contatados imediatamente para comentários.

O decreto inesperado de Lei Marcial e suas rápidas consequências políticas chocaram a nação e os mercados financeiros, afetando aliados chave como Estados Unidos e Europa, que viam Yoon como um parceiro firme nos esforços globais contra China, Rússia e Coreia do Norte.

A crise se intensificou nesta semana, quando o Partido Democrático da oposição prometeu impeachment do primeiro-ministro Han Duck-soo, que está atuando como presidente interino, após ele rejeitar a convocação para nomear imediatamente três juízes para o Tribunal Constitucional.

O parlamento deve se reunir na tarde de sexta-feira. O Partido Democrático afirmou que apresentará uma moção para votar o impeachment de Han.

O partido entrou em confronto com o primeiro-ministro nomeado por Yoon sobre os juízes, além de projetos de lei que pedem procuradores especiais para investigar o presidente.

Na quinta-feira, Han afirmou que não era sua responsabilidade, como presidente interino, nomear os juízes sem acordo bipartidário.

A votação para decidir o destino de Han ocorrerá por volta da época da primeira audiência do Tribunal Constitucional em um caso que decidirá se Yoon será reintegrado ou removido permanentemente do cargo.

O tribunal tem 180 dias para decidir se reinstala Yoon ou o remove. No caso de remoção, uma nova eleição presidencial seria realizada em até 60 dias.

Yoon não é obrigado a comparecer à audiência.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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