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Arquivos sobre JFK: Entenda como foi a morte do assassino do presidente

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O presidente americano John F. Kennedy (JFK) foi assassinado em Dallas em 22 de novembro de 1963, há mais de meio século. Contudo, o caso voltou à tona após a liberação de milhares de registros relacionados a morte de JFK pelo governo Trump.

Existem várias teorias da conspiração sobre quem estava por trás do assassinato, mas a morte de JFK foi atribuída pelas autoridades americanas a um único atirador, Lee Harvey Oswald.

Oswald assassinou o presidente e foi morto a tiros dois dias depois; entenda o caso abaixo.

Quem era Lee Harvey Oswald

De acordo com informações da enciclopédia Britannica, Oswald abandonou o ensino médio e se juntou aos fuzileiros navais dos EUA em 1956. Ele foi liberado da força de elite em 1959 e após isso viajou para a União Soviética, onde tentou, sem sucesso, se tornar um cidadão.

Em Minsk, onde foi designado para trabalhar, ele conheceu e se casou em 1961 com Marina Nikolayevna Prusakova. Treze meses depois, em junho de 1962, ele retornou aos Estados Unidos com sua esposa e filha de três meses, June Lee.

De volta aos EUA, ele se tornou um crítico declarado da administração Kennedy e se opôs ativamente à iniciativa de integrar racialmente as escolas no Sul.

Em 1963, registros mostram que Oswald comprou um revólver, um rifle e uma mira telescópica, pelo correio.

A Comissão Warren, encarregada de investigar o assassinato de Kennedy, descobriu que Oswald tentou atirar e matar um anticomunista declarado, o ex-general do Exército dos EUA Edwin Walker. O ex-general sofreu ferimentos leves por fragmentos de bala.

Após o episódio, Oswald foi para a Cidade do México, onde, de acordo com a Comissão Warren, tentou obter um visto para Cuba e permissão para retornar à URSS, sem sucesso.

Assassinato de John F. Kennedy

Ex-presidente John F. Kennedy e primeira-dama Jackie Kennedy em foto de divulgação de maio de 1961, em Washington • 22/11/2013 REUTERS/Abbie Rowe/Casa Branca/John F. Kennedy Presidential Library

No dia 22 de novembro, centenas de pessoas se reuniram nas ruas de Dallas, no Texas, para ver John Kennedy e a primeira-dama Jacqueline passar em uma carreata.

O presidente estava em um carro aberto, acenando para a população. Por volta de 12h30, no horário local, um ataque a tiros teve início. Kennedy foi atingido no pescoço e na cabeça.

O governador do Texas na época, John Connally, foi atingido nas costas, mas se recuperou. O presidente chegou a ser levado para um hospital da região, mas foi declarado morto às 13h.

A comissão da morte do presidente concluiu que Oswald usou seu rifle comprado via correio e disparou três tiros que mataram o presidente Kennedy e feriram o governador do Texas, de uma janela do sexto andar do prédio na região do parque Dealey Plaza, segundo informações da Britannica.

O assassinato foi registrado em filme pelo espectador Abraham Zapruder.

De acordo com informações da enciclopédia, Oswald foi parado pelo patrulheiro JD Tippit, que acreditava que o homem se parecia com o suspeito descrito no rádio da polícia. Ele então atirou e matou Tippit com seu revólver que também foi comprado pelo correio.

Assassinato de Oswald

No dia 23 de novembro, o ex-fuzileiro foi apreendido por policiais respondendo a relatos de um suspeito e formalmente indiciado pelo assassinato do presidente Kennedy.

Oswald negou ter matado os homens e, na manhã de 24 de novembro, enquanto era transferido de uma cela de prisão para um escritório de interrogatório, ele foi morto por um dono de uma boate de Dallas, Jack Ruby.

Ruby foi julgado e considerado culpado de assassinato em 1964 e sentenciado à morte.

Em outubro de 1966, um tribunal de apelações do Texas reverteu a condenação, mas, antes que um novo julgamento pudesse ser realizado, Ruby morreu de um coágulo sanguíneo, complicado por um câncer em 1967, segundo informações da Britannica.

A Comissão Warren concluiu que Oswald sozinho, que ele havia disparado os tiros que mataram Kennedy e que não havia evidências de que Oswald ou Ruby tivessem feito parte de qualquer conspiração.

John F. Kennedy tomou posse em 1961 e, por mais que não tivesse anunciado oficialmente a candidatura para as eleições de 1964, era esperado que concorresse à Presidência novamente, segundo a biblioteca e museu que leva o nome do presidente assassinado.

No final de 1963, Kennedy havia expressado a integrantes do Partido Democrata a importância de vencer a votação nos estados da Flórida e Texas, planejando uma visita aos dois locais.

Com informações da CNN

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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