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Bolo envenenado: saiba como identificar sinais e sintomas de envenenamento

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Três pessoas morreram e outras duas ficaram gravemente doentes após comerem um bolo contaminado com arsênio, em Torres, no Rio Grande do Sul. A suspeita recaiu sobre a nora da responsável pelo preparo do bolo, que foi presa nesse domingo (5).

Análises laboratoriais detectaram a presença de arsênio no sangue de três pessoas que comeram um bolo em uma confraternização. A informação foi confirmada pelo delegado Marcos Veloso, da Delegacia de Polícia Civil do município.

Segundo os investigadores, inúmeros produtos vencidos foram encontrados na casa da responsável pelo preparo do bolo. Os alimentos consumidos pela família foram apreendidos para perícia. A Polícia Civil encaminhou os corpos para necropsia no Instituto-Geral de Perícias (IGP).

Identificando sinais e sintomas

O caso chocante de envenenamento por bolo despertou a atenção para os cuidados. A tragédia serve como alerta sobre a importância de reconhecer os sinais, especialmente em casos de ingestão de alimentos suspeitos.

A CNN compilou uma série de informações disponíveis por especialistas do Hospital Sírio-Libanês, que tratam sobre a identificação e os sintomas da presença de venenos em alimentos.

De acordo com especialistas do Hospital Sírio-Libanês, Dr. Guilherme de Abreu Pereira e a Dr.ᵃ Renata Kobayasi, ambos clínicos gerais, o reconhecimento da cena é crucial.

Eles apontam para indícios como cheiros intensos e incomuns podem indicar a presença de substâncias tóxicas. Para além dos indícios de envenenamento, eles avaliam os sintomas iniciais.

Em casos de crianças, é preciso verificar se há lesões ao redor da boca, dificuldade respiratória ou tosse. Por outro lado, adultos podem apresentar alterações de consciência, como agitação ou sonolência.

Os especialistas alertam que é fundamental lembrar que a indução de vômito e a ingestão de água ou leite não são recomendadas em casos de suspeita de envenenamento. A rapidez no atendimento médico é crucial para minimizar os danos causados e pode, em muitos casos, salvar vidas.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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