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Marília

Brasil tem seu plano de IA já em implementação, diz ministra à CNN

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A ministra de Ciência, Tecnologia e Inovações, Luciana Santos, afirmou em entrevista à CNN nesta quarta-feira (29) que o país já possui um plano de inteligência artificial em implementação pelo governo.

“O que eu acho positivo para nós, é que no momento que o Brasil está montando todo o seu plano de inteligência artificial que já está em curso, que já está em implementação, isso anima ainda mais as nossas possibilidades”, disse Santos durante o CNN 360º (segunda a sexta-feira, às 15h).

De acordo com a ministra, existe uma “cobiça” pelos dados brasileiros, e as informações têm que permanecer em domínio nacional.

“Nós precisamos que aqueles dados que são produzidos pela inteligência brasileira, sejam nossos”, continuou.

“Há uma verdadeira cobiça pelos dados brasileiros, pelos SUS, pelos dados da Embrapa, do ministério da Ciência e Tecnologia, dos institutos que pesquisam e desenvolvem vacinas e tudo isso não pode ficar na mão de empresas, tem que ficar na mão de domínio nacional”, adicionou a ministra.

A chefe da pasta também comentou sobre o DeepSeek, modelo de inteligência artificial de uma startup chinesa.

Chamados de DeepSeek R1 e V3, os modelos contam com o código aberto, permitindo que outras empresas possam testar e modificá-lo.

Poucos dias depois de seu lançamento, o chatbot da DeepSeek se tornou o aplicativo mais baixado na App Store, da Apple, despertando preocupações sobre a liderança dos Estados Unidos em IA e provocando uma derrocada no mercado que eliminou cerca de US$ 1 trilhão no valor das ações de tecnologia norte-americanas.

“Embora seja cedo que, seja uma tecnologia que veio para ficar, já abalou o mercado financeiro nos Estados Unidos, principalmente o mercado de valores voltado para a tecnologia, impressionando pela quantidade de downloads”, analisou Luciana Santos à CNN.

De acordo com a ministra, as frentes de desenvolvimento de inteligência artificial no Brasil vão “beber da fonte” da chinesa DeepSeek.

“A gente quer desenvolver nossos próprios modelos. Mas é óbvio que a gente bebe na fonte daquilo que é mais avançado, até para ter agilidade no desenvolvimento”, disse.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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