O boxeador italiano Giovanni “Nino” Benvenuti, que conquistou o ouro olímpico em Roma em 1960, morreu nesta terça-feira (20) aos 87 anos, informou o Comitê Olímpico Italiano (COI) em um comunicado.
Profissionalizando-se após as Olimpíadas, Benvenuti também foi campeão mundial em duas categorias de peso diferentes na década de 1960.
Nascido na região da Ístria, que hoje é a Eslovênia, Benvenuti conquistou o ouro olímpico na categoria meio-médio pela Itália com uma vitória sobre Yuri Radonyak, da União Soviética, na final.
Ele recebeu o troféu Val Barker como o boxeador de destaque nos Jogos de 1960 — evento em que o americano Cassius Clay, mais tarde conhecido como Muhammad Ali, conquistou o ouro na categoria meio-pesado.
A primeira-ministra Giorgia Meloni prestou homenagem a Benvenuti como atleta e por defender milhares de italianos mortos por guerrilheiros iugoslavos ou exilados no fim da Segunda Guerra Mundial.
“Obrigada, Nino, pelas suas lutas no ringue e por aqueles que defendem a verdade. A Itália não se esquecerá de você”, escreveu ela nas redes sociais.
Addio a Nino Benvenuti, campione straordinario e simbolo di un’Italia fiera, coraggiosa, capace di rialzarsi.
È stato uno dei più grandi pugili della nostra storia, ma anche molto di più: profondamente legato alle sue radici istriane, è stato un testimone instancabile della… pic.twitter.com/3LoeMdUasj
— Giorgia Meloni (@GiorgiaMeloni) May 20, 2025
Benvenuti conquistou o título mundial dos super-médios em 1965, ao nocautear seu compatriota Sandro Mazzinghi.
Após perder o título, ele subiu para a categoria dos médios e derrotou o americano Emile Griffith no Madison Square Garden em 1967, conquistando mais um título mundial.
Griffith venceu uma revanche no final daquele ano, mas Benvenuti recuperou o título em 1968, no terceiro encontro entre eles.
O italiano perdeu o título em 1970, quando o argentino Carlos Monzón o derrotou em Roma.
Após sua aposentadoria, ele apareceu em alguns filmes e continuou sendo um rosto conhecido, com aparições regulares na televisão.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br