As cheias dos rios no Amazonas já afetaram 36 mil famílias, um total de 144 mil pessoas. Já são 13 municípios em situação de emergência e outros 13 em estado de alerta. São 36 municípios em estado de atenção e nenhum município dentro da normalidade, de acordo com o boletim divulgado pelo governo do estado nesta terça-feira (29).
A calha do rio Negro, em Manaus, capital do Amazonas, atingiu a cota de inundação de 27,56 metros, na segunda-feira (29), de acordo com a Defesa Civil do Amazonas. A cota máxima registrada foi em 2021, com 30,02 metros.
No último boletim, a cota do Baixo Amazonas, no município de Parintins (AM), é de 8,15 metros, uma diferença de apenas 1,1 metro da cota máxima. No Médio Amazonas, na medição feita na cidade de Itacoatiara (AM), a cota mais recente é de 13,79 metros, apenas 1,41 metro abaixo da cota máxima.
A calha do Baixo Solimões, na medição feita em Manacapuru (AM), a cota atual é de 20,86 metros, a cerca de 2,60 metros da cota máxima. Em Fonte Boa (AM), no Médio Solimões, o valor de diferença até a cota máxima é menor, com 1,57 metro, com o nível atual em 21,23 metros. Já no Alto Solimões, no município de Tabatinga (AM), a cota mais recente é de 12,50 metros, faltando 1,32 metro até a cota máxima.
A calha do rio Madeira, em Humaitá (AM), registra 23,47 metros, com uma diferença de 2,16 metros até a cota máxima. No rio Purus, a medição no município de Lábrea (AM) registra 20,63 metros, com diferença de 1,16 metro até a cota máxima. Já em Juruá, a diferença até a cota máxima é de 1,35 metro, registrando atualmente 20,56 metros.
Na região da Amazônia Legal a previsão para maio é de chuvas acima da média do centro-norte de Roraima até o norte do Amapá. Nos estados do Mato Grosso, Tocantins, Maranhão e Roraima, a previsão é de chuvas abaixo da média. No resto da região a previsão é de chuvas dentro do normal para o período.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br