O São Paulo vive uma crise na temporada após desempenhos ruins na Libertadores e no Campeonato Brasileiro. Com isso, a pressão contra o técnico Luis Zubeldía está cada vez maior.
Torcedores do Tricolor vaiaram e xingaram o treinador argentino após o empate contra o Alianza Lima pela competição continental.
No último domingo (13), no tropeço contra o Cruzeiro, mais vaias e insatisfação dos são-paulinos que compareceram ao MorumBIS.
Apesar dos pedidos de demissão vindo das arquibancadas, Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo, garantiu a permanência de Zubeldía no cargo.
O mês de abril pode ser crucial para uma reviravolta na vida de Zubeldía.
O São Paulo tem cinco jogos até o dia 30, em duelos do Campeonato Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil. Os duelos devem definir a continuidade do treinador argentino no cargo.
Demissões em abril
Coincidência ou não, os últimos dois técnicos demitidos do São Paulo, Rogério Ceni e Thiago Carpini, não resistiram ao mês de abril.
Em 19 de abril de 2023, Ceni deixou o cargo após a pressão pela eliminação para o Água Santa nas quartas de final do Paulistão.
Praticamente um ano depois, em 18 de abril de 2024, foi a vez de Carpini ser demitido.
Mesmo conquistando a Supercopa do Brasil contra o Palmeiras, o treinador que atualmente comanda o Vitória teve o trabalho interrompido após um início ruim de Libertadores e Brasileirão, assim como está acontecendo com Zubeldía.
Entre as demissões de Rogério Ceni e Carpini, Dorival Júnior foi o técnico são-paulino, conquistando a Copa do Brasil inédita. O treinador deixou o Tricolor em janeiro de 2024, mas por ter recebido um convite da Seleção Brasileira, e não por escolha da diretoria.
Pressão em Zubeldía
Até o fim de abril, o São Paulo deve entrar em campo cinco vezes: contra o Botafogo (Brasileirão), Santos (Brasileirão), Libertad (Copa Libertadores), Ceará (Brasileirão) e Náutico (Copa do Brasil).
Será que Zubeldía resiste ao temido mês de abril?
Fonte: www.cnnbrasil.com.br