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Marília

Com fusão em estudo, presidente do PSDB nega que partido vá desaparecer

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Em meio a estudos de fusão, o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, defendeu que o partido “não vai desaparecer”. Uma nota com a defesa da continuidade do PSDB foi divulgada nesta quarta-feira (12).

Segundo Perillo, o partido vai “continuar dialogando com os demais partidos que estão no centro do espectro político brasileiro para construir uma alternativa aos extremos, garantindo a identidade do PSDB”.

“Em respeito a 1,35 milhão de filiados e à história de todos que ajudaram a fundar e a construir o partido que fez as reformas mais importantes do Brasil, o PSDB vai continuar existindo”.

A ideia é que o PSDB faça uma fusão ou incorporação com algum outro partido ainda neste ano. O MDB vem tendo conversas preliminares com os tucanos, por exemplo. No entanto, não são todos dentro do PSDB que concordam com uma mudança neste sentido. O senador Plínio Valério (PSDB-AM) afirmou no início do mês à CNN que “um partido do tamanho, e com a missão que tem o PSDB, não pode falar em fusão”.

Na nota, Perillo diz que os membros do partido sabem das dificuldades impostas pela legislação eleitoral. Isso porque o PSDB poderá ser atingido pela chamada “cláusula de desempenho” a partir de 2026. “[…] precisamos encontrar soluções para superar esse obstáculo”.

“Isso inclui a construção de chapas fortes para as eleições para o Congresso Nacional, para as assembleias estaduais e distrital, para os governos estaduais e para a Presidência da República, além de alianças fortes e robustas para lhes dar sustentação”.

“Pode fazer parte também dessa estratégia a aliança com outros partidos do centro democrático, seja em formato de federação como a que temos com o Cidadania — que se encerra no primeiro semestre de 2026 e que estamos em conversas para avaliar a viabilidade de sua manutenção ou ampliação —, seja com a convergência de outras legendas ao PSDB”, continua a nota.

“Queremos o melhor para o Brasil. Apresentaremos ao país em 2026 uma alternativa democrática, programática, forte e popular para recolocar o Brasil no rumo do desenvolvimento econômico sustentável em busca de igualdade e justiça social. Todos os brasileiros que se opõem ao extremismo estarão ao nosso lado nessa luta, e continuaremos dialogando com os partidos que defendem a democracia e o fim do extremismo para que esse projeto se sustente e ganhe as ruas do país e as mentes e corações dos brasileiros”, finaliza.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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