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Marília

Corinthians e São Paulo se solidarizam com Palmeiras após racismo em jogo

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A vitória do Palmeiras contra o Cerro Porteño, pela segunda rodada da Copa Libertadores da América Sub-20, foi marcada por mais um caso de racismo contra brasileiros. Após o caso que aconteceu no Estádio Gunther Vogel, no Paraguai, Corinthians e São Paulo se solidarizaram com os atletas palmeirenses através de postas nas redes sociais.

Tanto Corinthians quanto São Paulo lamentaram a situação e apontaram que os casos de racismo contra brasileiros acontecem de forma recorrente.

“O Sport Club Corinthians Paulista se solidariza ao atleta Luighi, reiterando o absoluto repudio aos atos racistas que frequentemente acontecem contra jogadores brasileiros. Acima de qualquer rivalidade, esta luta é contra o racismo”, publicou o Corinthians no X, antigo Twitter, nesta noite.

“Nossa total solidariedade a você, Luighi. Parabéns pela coragem em seu desabafo e posicionamento. Você representou milhões de pessoas que não aguentam mais sofrer com atos criminosos como esses. Que os responsáveis sejam punidos. Independentemente de clubes e rivalidades, que lutemos juntos contra esses episódios lamentáveis e repugnantes de racismo. Basta!”, compartilhou o São Paulo, também no X.

Entenda

O caso aconteceu aos 36 minutos da segunda etapa. Na saída de campo após ser substituido, Figueiredo foi alvo de um torcedor que imitou um macaco para o jogador brasileiro. Luighi, que também saiu, foi chamado de macaco pelos torcedores presentes.

O camisa 9 do Verdão ainda alertou a arbitragem sobre as ofensas, mas o árbitro Augusto Menendez ignorou e deixou o jogo seguir normalmente. Logo após isso, Luighi chorou copiosamente no banco de reservas.

Choro

Após o fim da partida, Luighi concedeu entrevista. Ao ser perguntado somente sobre a partida, o camisa 9 se revoltou e, chorando, falou sobre o caso de racismo que passou.

“É sério isso? Não vai perguntar sobre o ato de racismo que fizeram comigo? Até quando a gente vai passar isso? O que fizeram comigo foi um crime, você não vai me perguntar sobre isso? Vai perguntar sobre o jogo mesmo? A Conmebol vai fazer o que sobre isso? A CBF? Sei lá… Você não ia perguntar sobre isso. O que fizeram comigo é um crime, a gente é formação, a gente está aprendendo com isso”, disse aos prantos.


Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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