Líder do PTB, Jovair Arantes (GO), um dos articuladores do centrão, disse que sua bancada está aberta a discutir e votar matérias de recuperação da economia, mas já afirma que a reforma da Previdência não poderá valer para os que estão no mercado de trabalho; o líder do PSD, Rogério Rosso, também reforça que as questões da Previdência devem ser deixadas para ano que vem, dificultando a aprovação do projeto do governo interino; após a eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na Câmara, com apoio do presidente interino, Michel Temer disse que a ordem era “desidratar essa coisa de centrão”
18 DE JULHO DE 2016 ÀS 07:12 // RECEBA O 247 NO TELEGRAM
247 – Derrotados na eleição à Presidência da Câmara, líderes do centrão já se opõem a reformas de Temer.
Para o líder do PTB, Jovair Arantes (GO), um dos articuladores do centrão, sua bancada está aberta a discutir e votar matérias de recuperação da economia, mas já afirma que a reforma da Previdência não poderá valer para os que estão no mercado de trabalho. “Temos que fazer a discussão sem acidez, dizendo qual será a regra a partir de 2020. Não pode se aplicar aos atuais e aos aposentados. Se for incluir os atuais, será muito difícil. Tem de incluir regra de transição”, disse, em entrevista ao Valor.
O líder do PSD, Rogério Rosso, também reforçou que as questões da Previdência devem ser deixadas para ano que vem, dificultando a aprovação do projeto do governo interino: “Eu acho que a PEC do teto de gastos e o pacote anticorrupção têm prioridade. Precisamos ter cautela com a Previdência este ano. Precisamos discutir essa reforma com mais calma”, afirmou Rosso.
Após a eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na Câmara, com o apoio do presidente interino, Michel Temer disse que a ordem era “desidratar essa coisa de centrão” – leia aqui.