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Dia das Mães: Educadoras da rede estadual compartilham experiências e aprendizagens como mães

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No dia em que o amor materno é celebrado, a Secretaria de Educação conta a história de mães educadoras

FOTO: Eduardo Cavalcante / Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar | Arquivo pessoal

Mãe, no dicionário, é a pessoa que protege os outros de maneira bondosa e afetuosa. Na Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar, professoras, diretoras, secretárias, manipuladoras de alimentos e coordenadoras desempenham seus papéis com a virtude do amor materno para despertar e desenvolver o coração humano dos mais de 377 mil alunos da rede pública estadual. Muito além da garantia do direito à educação, a rotina dessas educadoras remete ao cuidado, ao zelo e à afetividade.

São mulheres que ensinam a escrever, fazer contas, conhecer a história e a geografia do mundo, mas que também se tornam referências de comportamento. “Mães” que inspiram e, até mesmo, fazem com que a admiração seja o combustível para uma educação que ultrapassa os muros da escola.

Para a coordenadora da Coordenadoria Distrital de Educação 2 (CDE2), Aida David, a maternidade é, ao mesmo tempo, o papel mais desafiador e mais gratificante de sua vida. De acordo com ela, ser educadora ofereceu ainda mais ferramentas para exercer a maternidade com responsabilidade, amor e propósito, justamente por entender que educar é formar seres humanos baseados na ética e na moral, e é isso que busca fazer tanto como mãe, quanto como educadora.

Aida David já atuou como professora e diretora escolar, lidando com a dupla jornada de cuidar diretamente de dezenas de alunos, enquanto também lidava com os três filhos em idade escolar, crescendo e se desenvolvendo. A coordenadora afirma sentir um imenso orgulho ao ver que tudo o que plantou com amor e educação floresceu. Hoje, com os filhos já adultos, vendo-os como pessoas que constroem um mundo melhor todos os dias, sente que cada esforço, cada conselho, cada limite com amor valeu a pena.

“Ao longo da minha trajetória, levei meus filhos comigo para a escola, para a sala de aula e para a vida. Hoje, olho para cada um deles com o coração cheio de orgulho: meu filho mais velho, major da Polícia Militar (PM), exemplo de disciplina e liderança; meu segundo filho, aluno oficial da PM, trilhando com honra o mesmo caminho; e minha filha mais nova, uma dentista determinada e encantadora, apaixonada por cuidar e transformar sorrisos”, celebra Aida.

Maternidade como uma experiência transformadora

Ao se tornar mãe, a professora Silvia Costa, da Escola Estadual de Tempo Integral (EETI) Profª Roxana Pereira Bonessi, se viu em uma experiência multifacetada, que se entrelaçou com o olhar compreensivo e acolhedor que tinha para seus alunos. O filho, João Pedro, hoje com 13 anos, se tornou a prioridade da vida de Silvia, mas trouxe para a professora uma sensibilidade ainda maior para compreender as necessidades dos alunos e a criação de um ambiente de aprendizagem mais acolhedor, respeitando e compreendendo as dificuldades e desafios de cada aluno.

“Ser mãe é uma experiência única e, talvez, uma das mais desafiadoras na minha vida. Minha experiência como educadora fortaleceu a visão de mãe, promovendo um olhar mais atento para o desenvolvimento emocional e social do meu filho”, ressaltou Silvia.

A professora relata, ainda, que é uma mãe que busca sempre apoiar o filho e exigir que ele se dedique em todos os componentes da melhor maneira, assim como exige de seus alunos que busquem sempre seu potencial e a independência, preparando-os igualmente para um futuro de qualidade.

Esse futuro de qualidade também é buscado pela aluna do 3º ano do Ensino Médio do Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA) Jacira Caboclo, Patrícia Fernandes, que decidiu retornar à sala de aula como aluna a partir do incentivo dos próprios filhos. Com dois adolescentes e uma criança em casa, Patrícia decidiu seguir os conselhos que ela própria dava aos filhos sobre a importância da educação, e retomou os estudos interrompidos ainda no Ensino Fundamental.

Patrícia viu na realização dos sonhos dos filhos um impulso para a realização do próprio sonho. Hoje, relembra toda a trajetória com o orgulho de uma mãe que persistiu na educação dos filhos por acreditar que através do conhecimento adquirido na escola eles teriam ainda mais liberdade.

“Os meus filhos foram a minha grande motivação e inspiração, por eles eu decidi lutar pelo meu sonho, por aquilo que acredito e sempre defendi. Com certeza vou voltar a estudar e logo, logo me formar vai ser a realização de um sonho, com os meus filhos sendo minha maior inspiração”, declarou.


Fonte: www.agenciaamazonas.am.gov.br

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