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Apoio estimula o desenvolvimento, inclusão e acessibilidade dos indivíduos na sociedade


A Síndrome de Down influencia aspectos físicos e mentais dos indivíduos, sendo necessário maior estímulo cognitivo para a inserção social. No caso de Stéphanie dos Santos, de 24 anos, a dança foi seu principal alicerce para o desenvolvimento e destaque pessoal, além da parceria social junto da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc).
Cadastrada na Associação de Pais e Amigos do Down no Amazonas (Apadam), uma das instituições que recebem apoio do Governo do Amazonas em ações e atividades para garantia de direitos das pessoas com deficiência, Stephanie pode ter acesso a serviços especializados para seu desenvolvimento, obtendo o apoio e incentivo necessários para suas próprias conquistas.
De acordo com a administradora da Apadam e mãe da jovem, Rosana dos Santos, Stéphanie é a prova de que com o apoio e cuidados necessários, uma pessoa com Síndrome de Down pode levar uma vida o mais normal e inclusiva possível.
Mãe incentivadora, ela destacou as múltiplas atividades desenvolvidas pela filha que servem de inspiração para outras pessoas Down.
“É uma coisa muito importante que outras pessoas com Down vejam ela se formar em uma escola comum. Ela terminou o Ensino Médio, ela dança e mostra que pode estar em qualquer lugar que queira e eu acho que é muito bom porque eles mesmos podem ver o potencial que têm”, comentou.
“Ela sempre quis dançar, começou bem pequena no balé e depois veio a dança do ventre com outras amigas da Apadam. Elas começaram a se apresentar e todo mundo que vê, gosta e chama elas. Aí em 2015, veio a oportunidade do show inclusivo do Carlos Batata e foi quando elas começaram a participar de todos os shows inclusivos”, acrescentou a mãe.




Para a secretária titular da Sejusc, Jussara Pedrosa, Stéphanie é um exemplo de que muitas outras pessoas com Down são capazes de conquistar seus objetivos, tendo a oportunidade necessária com as políticas públicas do Estado.
“Nosso trabalho é garantir os direitos das pessoas com deficiência e um desses meios é pelo apoio às organizações que trabalham na ponta, auxiliando na disponibilidade de serviços nos locais, divulgação das ações, entre outras formas de assegurar seus direitos. Além dos próprios projetos e políticas ofertadas pela secretaria”, enfatizou.
Serviços
Pessoas com Deficiência (PcD) podem ter acesso às políticas públicas inclusivas e de acessibilidade por meio da Secretaria Executiva de Políticas para Pessoas com Deficiência (SePcD) da Sejusc.
Localizada dentro do Centro Estadual de Cuidados para Idosos e Pessoas com Deficiência (CECIPcD) – na rua Marquês de Quixeramobim, nº 210, conjunto Parque das Laranjeiras, bairro Flores – a unidade oferta serviços de cidadania para as PcD, como a emissão das carteiras de identificação da Pessoa com Deficiência (CiPcD), do Transtorno do Espectro Austista (Ciptea) e o Passe Legal.
Além disso, a secretaria promove atendimentos com fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos e atividades pedagógicas por meio do projeto social “Amazonas Eficiente”, focado no bem-estar e na autonomia das PcD nos Centros de Convivência Magdalena Arce Daou e Padre Pedro Vignola na capital.
Data
Criada pela Down Syndrome International e comemorada desde 2006, a data escolhida, 21 de março, representa a singularidade da triplicação (trissomia) do cromossomo 21 que causa esta ocorrência genética.
A Síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição genética que surge na presença de três cromossomos 21 em todas ou na maioria das células de uma pessoa.
É a alteração cromossômica mais comum em recém-nascidos, com uma ocorrência de 1 em cada 1000 nascidos vivos de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). E provoca alterações físicas e cognitivas, com características como baixo tônus muscular, baixa estatura, hipermobilidade articular, fissuras palpebrais oblíquas, prega única nas mãos, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e deficiência intelectual.