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Diplomatas da União Europeia sugerem dobrar ajuda militar à Ucrânia

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Diplomatas da União Europeia sugeriram dobrar a ajuda militar dada à Ucrânia este ano para 40 bilhões de euros (US$ 43 bilhões) se necessário, segundo um documento de discussão do serviço diplomático do bloco visto pela Reuters nesta sexta-feira (14).

O documento, uma versão atualizada de uma proposta anterior que estabelecia os requisitos da Ucrânia, mas não nomeava um valor-alvo, também diz que cada país da UE, que participa do esforço, deve contribuir “de acordo com seu peso econômico”.

Com o futuro do apoio dos EUA a Kiev incerto, os países do bloco expressaram uma ampla disposição de continuar apoiando o país na guerra desencadeada pela invasão da Rússia em 2022, mas diplomatas afirmam que vários Estados se opõem a metas fixas.

O relatório pontua que a União Europeia deu cerca de 20 bilhões de euros em ajuda militar ao governo ucraniano no ano passado e encoraja os países do bloco a fazerem pelo menos o mesmo novamente em 2025, com o total “potencialmente alcançando” 40 bilhões de euros, dependendo das necessidades de Kiev.

Os líderes da UE discutirão provavelmente a proposta do Serviço Europeu de Ação Externa (SEAE), liderado pela ex-primeira-ministra estoniana Kaja Kallas, em uma cúpula na próxima semana.

O “non-paper” do SEAE – jargão diplomático para um documento de discussão em vez de uma proposta formal – sugere que os líderes concordem como um primeiro passo na próxima semana em fornecer 2 milhões de cartuchos de munição de artilharia de grande calibre para Kiev este ano.

Isso sugere que alguns dos custos do plano podem vir de um esquema que tira lucros inesperados de ativos russos dentro da UE e os usa para o benefício da Ucrânia.

A Hungria, cujo primeiro-ministro Viktor Orban criticou as sanções da União Europeia à Rússia e a assistência militar à Kiev, declarou nesta sexta-feira (14) que seu país deveria contribuir com fundos para uma política de defesa comum do bloco, mas não concordar com empréstimos conjuntos da UE para defesa.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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