No dia 20 de março, junto com o início do Ano Novo astrológico, também ocorre o Equinócio de Outono no Hemisfério Sul, marcando oficialmente a transição do verão para a nova estação. Esse fenômeno astronômico — quando o dia e a noite têm a mesma duração — carrega um simbolismo profundo: é tempo de equilíbrio, colheita e introspecção.
O momento acontece duas vezes ao ano, sendo elas: em março e setembro. No outono, ele marca o início do declínio da luz solar, com os dias se tornando progressivamente mais curtos. Essa passagem de estações é um reflexo da inclinação axial da Terra em relação ao seu plano orbital.
Além das mudanças visíveis na natureza, como as quedas de temperaturas constantes, o outono, aos que acreditam, também traz transformações sutis no campo energético e emocional. É como se a natureza começasse a dar sinais de que é hora de recolhimento, de olhar para dentro, de se organizar para deixar ir o que não serve mais e de se preparar para o período mais introspectivo que se aproxima: o inverno.
“A chegada do outono representa um período de transição e equilíbrio. Diferente do verão, que impulsiona a expansão e o dinamismo, essa nova estação convida ao recolhimento e à reflexão. Assim como as árvores perdem suas folhas para conservar energia e fortalecer suas raízes, essa fase nos ensina sobre desapego, encerramento de ciclos e preparação para o futuro”, explica à CNN, a astróloga Sara Koimbra.
Entendendo melhor o fenômeno
Ao longo do ano, dois momentos marcam o equilíbrio entre luz e escuridão: são os equinócios, que ocorrem em março e setembro. No Hemisfério Sul, o equinócio de outono acontece em março, enquanto o de primavera ocorre em setembro. Já no Hemisfério Norte, esse ciclo se inverte — a primavera chega em março e o outono, em setembro.
Mais do que apenas uma mudança no calendário, o equinócio reflete alterações visíveis no clima e no ambiente. Durante o outono, é comum o aumento da intensidade dos ventos, a redução da umidade do ar e a presença de nevoeiros ao amanhecer. Em algumas regiões, as manhãs podem ser marcadas por geadas, sinalizando a transição gradual para temperaturas mais baixas.
Esse fenômeno também carrega significados culturais profundos. Diversas civilizações celebram o equinócio como símbolo de renovação e passagem, com rituais e festivais que honram o ciclo da natureza e a conexão entre o ser humano e o tempo.
Momento de introspecção e equilíbrio
Energeticamente, conforme comentou a especialista, o equinócio de outono marca um momento ideal para revisar escolhas, reorganizar prioridades e se conectar com o que realmente é essencial.
“É um período favorável para ajustar rotinas, realinhar projetos e cuidar do bem-estar emocional. Essa mudança também afeta nossa percepção sobre tempo e produtividade, incentivando um ritmo mais consciente, equilibrado e planejado”, disse.
Influência nos signos
Astrologicamente, o outono começa com o Sol em Áries, signo de fogo que impulsiona a ação. Essa energia favorece o desenvolvimento de projetos que pedem mais constância, foco e maturidade.
Emocionalmente, independente do signo, é comum sentir uma leve melancolia com a redução da luz solar, mas essa sensação pode ser transformada em potência criativa, introspecção produtiva e autoconhecimento.
Rituais e práticas energéticas para a estação
- Organização e desapego: fazer uma limpeza nos ambientes físicos, como a casa e o local de trabalho, ajuda a liberar energia estagnada. Também é uma boa hora para rever hábitos e relações que não fazem mais sentido.
- Conexão com a natureza: caminhadas ao ar livre e meditações em contato com elementos da terra auxiliam no alinhamento com a energia da estação, que é mais serena e estável.
- Cristais e aromas: pedras como quartzo fumê, jaspe vermelho e hematita favorecem o enraizamento e a proteção energética. Aromas amadeirados, como cedro e sândalo, também são indicados para promover equilíbrio.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br
