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EUA anunciam venda de armas no valor de US$ 7 bilhões para Israel

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O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou na sexta-feira (7) uma venda de armamento no valor de US$ 7 bilhões para Israel, contornando um processo de revisão do Congresso, de acordo com o deputado Gregory Meeks, o principal integrante do Partido Democrata no Comitê de Relações Exteriores da Câmara.

O anúncio, que inclui milhares de mísseis e bombas Hellfire, ocorre dias após o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se encontrar com o presidente Donald Trump e outros funcionários importantes do governo em Washington, D.C..

Netanyahu foi o primeiro líder estrangeiro a se encontrar com Trump na Casa Branca em seu segundo mandato.

Durante o processo padrão de revisão do Congresso, o Comitê de Relações Exteriores da Câmara e o Comitê de Relações Exteriores do Senado são notificados da venda de armas e têm tempo para levantar questionamentos.

Entretanto, mesmo com perguntas pendentes de Meeks, o governo prosseguiu com a venda.

“Este movimento é mais uma rejeição de Donald Trump à prerrogativa legítima de supervisão do Congresso”, avaliou o congressista em uma declaração na sexta-feira.

“Além disso, [o secretário de Estado Marco] Rubio não forneceu justificativa ou documentação adequada para contornar o processo de revisão do Comitê do Congresso”, adicionou.

Um assessor do Congresso afirmou que a mudança do governo Trump os deixou “chocados, mas não surpresos” que a Casa Branca não respeita o papel do Congresso.

Primeira venda para Israel sob o governo Trump

O negócio multibilionário é a primeira venda de armas para Israel sob o governo Trump, mas Israel recebeu bilhões EUA em ações semelhantes sob o governo de Joe Biden.

A administração democrata havia aprovado, por exemplo, uma venda de armas no valor de US$ 20 bilhões para Israel, que incluiu mais de 50 caças F-15.

Na terça-feira (4), Trump alegou que encerrou um “embargo de armas” a Israel pelo governo Biden.

Porém, o ex-presidente Joe Biden reteve o envio de bombas de 900 kg no ano passado devido a preocupações de que o uso dos artefatos pelos militares israelenses em Gaza colocasse em risco civis palestinos.

E mesmo após essa suspensão, a Casa Branca estava trabalhando em outra venda de US$ 1 bilhão para Israel.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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