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Marília

FESTIVAL INTERNACIONAL DO DOCUMENTÁRIO MUSICAL CHEGA À SUA 17ª EDIÇÃO COM MAIS DE 60 TÍTULOS

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**Títulos internacionais inéditos sobre John Lennon e Yoko Ono, a consolidação do Hip Hop norte-americano nos anos 1990, os ícones do indie rock Butthole Surfers, o hardcore punk do Fugazi, a cantora Peaches, a descoberta de Jackie Shane, o compositor John Williams, responsável por trilhas sonoras de Star Wars, E.T. e Indiana Jones, entre outros.

**Anos 90 – A Explosão do Pagode, com números musicais exclusivos e depoimentos de Belo, Soweto, Thiaguinho, Péricles, Salgadinho, Leci Brandão, Ludmilla e Gloria Groove, inaugura o festival.

**Première nacional de obras sobre Cazuza, Leci Brandão, Hyldon, Letieres Leite, Julio Reny, Aldo Bueno, Ave Sangria, Júpiter Maçã e o cantor Azulão.

**Sessão comemorativa de 25 anos de “O Rap Do Pequeno Príncipe Contra As Almas Sebosas” (2000) e a celebração da aquisição por parte da Cinemateca Brasileira do arquivo de Sérgio Ricardo com a exibição do clássico “A Noite Do Espantalho” (1974).

**Shows, debates e sessões comentadas completam a programação.

As plataformas Itaú Cultural Play, Sesc Digital e Spcine Play oferecerão um recorte da programação, com acesso gratuito para todo Brasil.

**De 11 a 22 de junho, em São Paulo

O In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical chega à sua 17ª edição e acontece entre os dias 11 e 22 de junho de 2025, em São Paulo. Com uma seleção de mais de 60 títulos nacionais e internacionais, o festival ocupa as salas do CineSesc, Cinemateca Brasileira, Spcine Olido, Spcine Paulo Emílio (CCSP), Cine Bijou e Cine Matilha (Matilha Cultural), além de oferecer uma programação paralela com shows, debates, encontros e sessões comentadas com convidados especiais.

A abertura do festival acontece no dia 11 de junho, às 20h, no CineSesc, com a première do documentário “Anos 90 – A Explosão do Pagode”, dirigido por Emílio Domingos e Rafael Boucinha. O filme revisita a trajetória e o impacto cultural do pagode dos anos 1990, com depoimentos de nomes como Belo, Claudinho de Oliveira (Soweto), Péricles, Chrigor, Thiaguinho, Salgadinho, Netinho de Paula, Délcio Luiz, Leci Brandão, além de Ludmilla, Gloria Groove e Gina Garcia (ex-backing vocal do Raça Negra e mãe de Gloria Groove).

O In-Edit Brasil, que vem se consolidando como o principal espaço de fomento e visibilidade para o documentário musical no país, reúne produções que transitam em uma ampla diversidade de universos sonoros, abrindo espaço tanto para grandes nomes da música — como John Lennon e Yoko Ono, Peaches, o compositor John Williams, Cazuza, Leci Brandão, Letieres Leite, Googoosh e Dory Previn — quanto para artistas e realizadores independentes, como Jackie Shane, Fugazi, Butthole Surfers, Júpiter Maçã e Cachorro Grande.

As produções dedicadas a cenas regionais e movimentos alternativos também se destacam na programação do Festival, como o rock de Goiânia, a música de Porto Velho (RO), o hip hop norte-americano e o hardcore brasileiro dos anos 1990, com bandas como No-Violence, Agrotóxico, Tube Screamers e Dominatrix.

O festival também celebra títulos antigos, como “O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas”(2000), que completa 25 anos, e o clássico “A Noite Do Espantalho” (1974), nas Sessões Especiais.

Em parceria com o Instituto Cervantes, o In-Edit Brasil vai exibir uma seleção especial de documentários espanhóis, com 4 filmes que recuperam figuras de grande valor histórico, artístico e cultural, como o maestro e compositor Xavier Cugat; as inesquecíveis irmãs e cantoras de flamenco Fernanda e Bernarda de Utrera; Mario Pacheco, criador da gravadora Nuevos Medios, uma das mais revolucionárias do país; e Antonia Singla, a bailarina de flamenco surda que se consagrou como uma das maiores de todos os tempos, volta ao festival depois do sucesso do ano passado.

“A diversidade de gêneros musicais e culturas continua sendo um norte para nós. E o que nos interessa nesse percurso são as boas histórias”, diz Marcelo Aliche, diretor artístico do In-Edit Brasil.

PANORAMA BRASILEIRO

O Panorama Brasileiro traz uma série de premières nacionais e produções inéditas dedicadas a importantes nomes e cenas da música brasileira, distribuído entre as seções Competição Nacional, Mostra Brasil, Brasil.Doc, Curta um Som e Sessões Especiais.

Na Competição Nacional, os filmes retratam personagens marcantes e trajetórias singulares da música brasileira. O filme vencedor será exibido no Festival In-Edit Barcelona 2025 com a presença de seu realizador ou realizadora.

Em premières nacionais, os documentários Cazuza: Boas Novas, que acompanha o retorno triunfante do cantor após o diagnóstico de AIDS com o lançamento de três álbuns, onde recebeu prêmios e fez mais de 40 apresentações do espetáculo “O Tempo Não Para”; Amor e Morte em Julio Reny, sobre o caótico percurso do roqueiro gaúcho entre excessos, enterros e revelações pessoais; As Travessias de Letieres Leite, que apresenta a vida e as ideias do maestro baiano, idealizador das orquestras Rumpilezz e Rumpelezzinho, em depoimentos gravados pouco antes de sua morte; As Dores do Mundo: Hyldon, que revisita a trajetória do cantor baiano de soul music até seu icônico álbum de estreia; e Ave Sangria, A Banda Que Não Acabou, com os remanescentes da banda psicodélica nordestina relembrando histórias nas estradas de Pernambuco.

Inéditos em São Paulo, o Festival ainda traz Brasiliana – O Musical Negro Que Apresentou O Brasil Ao Mundo, sobre o corpo de baile que levou a cultura afro-brasileira para dezenas de países; Alma Negra, Do Quilombo ao Baile, que resgata a história da soul music e dos bailes black como forma de resistência da cultura negra no Brasil; Os Afro-Sambas: O Brasil De Baden E Vinicius, mergulha na criação da obra-prima de Baden Powell e Vinicius de Moraes; Sem Vergonha um retrato afetuoso da cantora Maria Alcina e sua trajetória irreverente; e A Última Banda de Rock, sobre a banda gaúcha Cachorro Grande.

Na Mostra Brasil, em premières nacionais estão os documentários Leci, sobre a carreira da sambista e deputada Leci Brandão; Aldo Bueno: O Eterno Amanhecer, sobre a marcante trajetória do ator e cantor paulistano; Goiânia Rock City, que revela a efervescente cena alternativa de rock da capital goiana com bandas como MQN, Black Drawing Chalks e Hellbenders; Hardcore 90, que revisita a politizada geração e a cena do hardcore brasileiro dos anos 90, com nomes importantes como No Violence, Agrotóxico, Ação Direta, Garage Fuzz, Dominatrix, entre outros.

Ainda na Mostra Brasil estão os inéditos Jackson – Na Batida do Pandeiro, sobre a trajetória de um dos mais inventivos músicos brasileiros, Jackson do Pandeiro; Passarô, homenagem ao cantor Azulão e sua forte ligação com o São João de Caruaru; Toquinho Maravilhoso, que acompanha a trajetória internacional do consagrado violonista e compositor, Mestras, que celebra a força feminina nas tradições musicais da Amazônia; O Ano em Que o Frevo Não Foi Pra Rua, que mostra de forma poética o impacto da pandemia no Carnaval de Recife e Olinda; e WR Discos – Uma Invenção Musical, sobre o maior estúdio de gravação da região Nordeste durante as décadas de 1980 e 1990.

O festival convida o público a mergulhar em histórias potentes que revelam a diversidade da música brasileira na mostra Brasil.Doc. Entre os títulos que fazem a sua estreia nacional dentro do In-Edit estão Concerto de Quintal, que mostra a riqueza musical de Porto Velho (RO); Essência Interior (Júpiter – Gross – Cascaes) – 1996 – 1999, sobre um dos períodos mais efervescentes de Júpiter Maçã; Regional Beat: Uma Antena Parabólica Fincada Na Terra Vermelha, sobre a criação de um novo gênero musical, que une rap e música de raiz paulista, com depoimentos de artistas como KL Jay, Criolo, Gaspar Z’Africa Brasil, Isa do Rosário, e Ivan Vilela; e O Clube da Guitarrada, que celebra o legado dos mestres da guitarrada paraense.

O Brasil.Doc traz ainda Dino Franco, A Raiz do Sertanejo, que revisita a trajetória de um dos maiores letristas da música caipira, sertaneja raíz; Veraneio: Uma Antologia Negra, uma homenagem ao pioneiro DJ Seu Osvaldo, figura central da cena dançante negra paulistana desde os anos 1950; e Baile Soul, que resgata a explosão dos bailes black cariocas como forma de afirmação da identidade negra nos anos 1970.

A seleção Curta um Som apresenta histórias vibrantes, personagens e sons que celebram a diversidade musical e cultural do país. São eles: Antonio E Manoel, sobre Antonio Venâncio, um dos mais importantes pesquisadores de imagens do audiovisual brasileiro, e Manoel Filho, colecionador de discos e profundo conhecedor da cultura musical do país; Black House: Jazz É O Corre, sobre o jovem e virtuoso trompetista de jazz Lucas Gomes; Discoterra, que mostra diversos colecionadores, pesquisadores e vendedores de discos de vinil, CD e fitas K7 em cidades do interior da Bahia; Jamming – O Ano Em Que Junior Marvin Morou Em Goiânia, sobre a época que o guitarrista Junior Marvin, ex-integrante dos Wailers, da banda de Bob Marley, aportou em Goiânia; Jingles Como Política Afetiva, sobre a utilização dos jingles nas campanhas políticas do país; e Lá No Alto, um registro sem depoimentos que acompanha a rica produção artística do Alto José do Pinho, um dos bairros mais vibrantes da cidade do Recife.

Completam esta seção os curtas Notas Da Tradição: Pífanos De Ribeira Do Amparo, que mostra as gerações de músicos que dedicam seus esforços à preservação e renovação das bandas de pífanos em Ribeira do Amparo, no interior da Bahia; Pagode Do Didi, Nosso Ponto De Encontro, sobre a mais antiga roda de samba do Recife, que por muito tempo funcionou ilegalmente; Spectros: Algum Nome, Nenhum Rosto, sobre a trajetória sobre a “Rádio Spectro”, considerada a primeira rádio pirata brasileira; Vamembolá, sobre o encontro de Chico Antônio, embolador de coco que vivia em Engenho Bom Jardim (RN), com o escritor Mário de Andrade por meio de imagens de arquivo; Vollúpya, que segue um explorador intergaláctico que descobre registros de uma boate queer dos anos 1990, em Niterói (RJ); e Volta Seca A Favor Do Vento – Cantigas De Lampião, sobre Antonio dos Santos, cangaceiro do bando de Lampião e autor de “Acorda Maria Bonita” e “Mulher Rendeira”.

O festival apresenta também em Sessões Especiais o clássico A Noite Do Espantalho (1974), dirigido pelo cantor, compositor, ator e cineasta Sérgio Ricardo, celebrando a aquisição do arquivo do artista pela Cinemateca Brasileira; e a sessão comemorativa de 25 anos de O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas (2000), de Marcelo Luna e Paulo Caldas, sobre a história de Helinho e Garnizé.

PANORAMA MUNDIAL

O Panorama Mundial reúne produções recentes e inéditas que lançam novos olhares sobre personagens, movimentos e histórias da música ao redor do mundo. Entre os destaques estão: Music by John Williams, um mergulho na carreira do grande compositor do cinema, com depoimentos de Steven Spielberg, George Lucas e Yo-Yo Ma; One to One: John & Yoko, dirigido por Sam Rice-Edwards e Kevin Macdonald, que revela o cotidiano ativista do casal Lennon-Ono nos meses que antecederam seu show beneficente em 1972; Any Other Way: The Jackie Shane Story, que revela a história da cantora Jackie Shane, mulher trans negra que despontou no cenário no rhythm and blues dos anos 1960 e desapareceu; Butthole Surfers: The Hole Truth and Nothing Butt, um retrato caótico e irreverente da banda que desafiou os padrões do rock alternativo; Harley Flanagan: Wired For Chaos, sobre o universo do hardcore nova-iorquino e o percurso do mítico frontman da banda Cro-Mags; e We Are Fugazi, From Washington DC, que escancara a energia bruta dos shows da lendária banda Fugazi, captada por registros dos próprios fãs.

Outros destaques são: It Was All A Dream, com imagens de arquivo que revelam os bastidores da ascenção do hip hop norte-americano em seu momento de consolidação; Pauline Black: A 2-Tone Story, sobre a trajetória da vocalista da banda The Selecter, voz marcante na luta contra o racismo e o sexismo; Legacy, em que filhos de músicos negros do jazz norte-americano, como Dexter Gordon, Don Cherry e Quincy Jones, compartilham memórias e reflexões sobre identidade, exílio e pertencimento; Googoosh: Made of Fires, sobre a célebre artista iraniana que teve sua carreira interrompida pela Revolução Islâmica de 1979 e se refez no exílio; Nteregu, que mostra a força da música como elo entre gerações na Guiné-Bissau, com protagonismo feminino.

E, ainda no Panorama Mundial, Dory Previn: On My Way To Where, a história pouco conhecida de uma das maiores compositoras da música norte-americana dos anos 1970; Peaches Goes Banana, que traz o olhar íntimo e sensível da diretora Marie Losier sobre a artista performática Peaches, revelando camadas inéditas de sua personalidade e obra; En La Caliente, que festeja a força do reggaeton cubano, na figura incendiária de Kandyman; e Swamp Dogg Gets His Pool Painted, sobre este ícone da soul music, conhecido tanto por sua música como por suas capas de disco inusitadas.

Fechando o Panorama Mundial desta edição, o In-Edit, em parceria com o Instituto Cervantes, apresenta uma seleção especial de documentários da cena musical espanhola, como Revelando A Mario, sobre Mario Pacheco e sua gravadora Nuevos Medios, um dos selos mais inquietos da música na Espanha, que lançou artistas locais que revolucionaram o flamenco, editou bandas como The Smiths e Joy Division e ajudou a modernizar o país num momento de transição após 40 anos de ditadura; Sexo, Maracas Y Chihuahuas, sobre o maestro, compositor, empresário Xavier Cugat, personagem de uma era dourada em Hollywood e catalão de nascimento, que tornou-se um dos principais divulgadores da música afro-cubana e ibero-americana nos Estados Unidos; Fernanda Y Bernarda, sobre as irmãs inseparáveis e vozes centrais do flamenco cigano, que cruzaram fronteiras com seu canto; e La Singla, sobre Antonia Singla, bailarina de flamenco, surda, que se consagrou como uma das maiores de todos os tempos.

ATIVIDADES PARALELAS

Apresentações musicais, encontros, atividades formativas e uma feira de vinil compõem a Programação Paralela do festival, a ser anunciada em breve.

A 17ª edição do In Edit Brasil tem entrada gratuita em todas as sessões, exceto no CineSesc. Um recorte da programação estará disponível online para todo Brasil, também de forma gratuita, através das plataformas Spcine Play, Sesc Digital e Itaú Cultural Play (IC Play).

O IN-EDIT BRASIL 2025 é uma realização da In Brasil Cultural, com correalização do Sesc São Paulo, Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, e Ministério da Cultura/Governo Federal. O evento conta com a parceria da Cinemateca Brasileira e Sociedade Amigos da Cinemateca e patrocínio de Itaú Unibanco e Spcine. O festival nasceu em Barcelona, na Espanha, em 2003, e acontece no Brasil desde 2009. Outros países, como Chile, Grécia, México e Países Baixos, também realizam edições do festival.

Serviço:

17º In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical

de 11 a 22 de junho, em São Paulo

br.in-edit.org

Ingresso: Programação gratuita, exceto no CineSesc (ingresso a preço popular).

Os ingressos gratuitos, incluindo os da sessão de abertura, serão distribuídos com uma hora de antecedência, nas bilheterias das salas, sujeitos à lotação.

Programação completa: br.in-edit.org

Atendimento à imprensa:

Atti Comunicação

Eliz Ferreira – (11) 3729-1455| (11) 99110-2442 _ eliz@atticomunicacao.com.br

Valéria Blanco – (11) 3729-1456 | (11) 99105-0441_valeria@atticomunicacao.com.br

PANORAMA BRASILEIRO – SINOPSES

FILME DE ABERTURA

Anos 90 – A Explosão Do Pagode

Emílio Domingos, Rafael Boucinha | Brasil | 2025 | 91’

Original dos quintais do subúrbio carioca, o pagode conquistou lares de todo o Brasil, abrindo espaço para uma geração de artistas que mudou os padrões estéticos e sociais da música popular no país. Grupos como Raça Negra, Art Popular, Katinguelê, Exaltasamba, Negritude Junior, entre muitos outros, tornaram-se presença constante em rádios e programas de TV, embalando milhões de brasileiros. Um movimento singular, que trouxe novos horizontes ao samba e deu visibilidade e empoderamento a muita gente.

COMPETIÇÃO NACIONAL

A Última Banda De Rock

Lírio Ferreira | Brasil | 2024 | 120’

O diretor Lírio Ferreira decidiu fazer um filme sobre a banda Cachorro Grande e entrou numa enrascada: no meio do processo o grupo se desfez, saturado por anos de turnês, gravações e conflitos. Criada em 1999, a Cachorro Grande foi apontada por muitos como a grande promessa do rock brasileiro e teve uma carreira sempre ascendente, culminando com a abertura de um show dos Rolling Stones em 2016. O filme refaz a trajetória da banda desde sua origem, em Porto Alegre, até sua implosão, em São Paulo, no exato ano em que comemoraria 20 anos de formação.

Alma Negra, Do Quilombo Ao Baile

Flavio Frederico | Brasil | 2024 | 107’

Um mergulho profundo na cultura afro-brasileira, explorando a trajetória da soul music no Brasil, desde o final dos anos 1960 até o seu auge nos bailes black nas décadas seguintes. Através do olhar de intelectuais como Beatriz Nascimento, Lélia Gonzalez e Edneia Gonçalves, o documentário resgata e celebra a importância dessas festas como espaços de resistência e afirmação da identidade negra no Brasil, conectando tradições quilombolas à cultura urbana contemporânea. Tudo isso ao som de grandes nomes da música negra e da direção musical do produtor BiD.

Amor E Morte Em Julio Reny

Fabrício Cantanhede | Brasil | 2025 | 93’

O filme conta a história do cantor e compositor gaúcho Julio Reny, um talento recluso cercado de fracassos por todos os lados. Na cena roqueira gaúcha desde os anos 1970, Julio levou a trilogia sexo-drogas-e-rock’n’roll a níveis extremos. Em meados da década de 1980, grava seu primeiro álbum, “Último Verão”, e vive a expectativa de ver sua carreira deslanchar. De lá para cá muita coisa aconteceu. Entre palcos, cabarés e funerais, o filme narra sua história através de um longo e revelador depoimento do artista, que descobriu recentemente ser esquizofrênico e bipolar.

As Dores Do Mundo: Hyldon

Emílio Domingos e Felipe David Rodrigues | Brasil | 2025 | 90’

Nascido em Salvador (BA), Hyldon se consagrou como um dos grandes nomes da soul music brasileira. Cantor, compositor, guitarrista, baixista e produtor, contribuiu significativamente para a consolidação do gênero no país, assinando colaborações com artistas como Tim Maia, Cassiano, Erasmo Carlos, Wilson Simonal, Tony Tornado e tantos outros. O filme acompanha o músico por lugares que marcaram sua infância e juventude, lembrando suas origens e recontando sua história, até a gravação de seu primeiro álbum, o icônico “Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda”.

As Travessias De Letieres Leite

Iris de Oliveira e Day Sena | Brasil | 2025 | 90’

Morto precocemente em decorrência da Covid, o músico e maestro Letieres Leite nos deixou um legado musical imenso, em boa parte registrado neste documentário cheio de saudade. Partindo de uma longa entrevista gravada pouco antes da pandemia, o filme mostra Letieres mergulhando fundo em suas memórias, apresentando seu pensamento artístico e destrinchando suas ideias musicais inovadoras. Histórias pessoais e coletivas, encontros e números musicais fazem desta obra uma homenagem comovente ao idealizador das orquestras Rumpilezz e Rumpelezzinho.

Ave Sangria, A Banda Que Não Acabou

João Cintra, Mônica Lapa | Brasil | 2025 | 77’

A banda recifense Ave Sangria é um dos grandes nomes da psicodelia nordestina dos anos 1970. Em seu disco de estreia, gravou a canção “Seu Waldir”, composta para a atriz Marília Pêra interpretar numa peça musical. A gravação alcançou certo sucesso, até que um censor decidiu que a letra, na voz do vocalista Marco Polo, tratava de “amor homossexual”. No filme, os dois únicos remanescentes da formação original da banda, Almir de Oliveira e o próprio Marco Polo, relembram suas histórias enquanto rodam as estradas de Pernambuco a bordo da Rural de Roger Renor.

Brasiliana – O Musical Negro Que Apresentou O Brasil Ao Mundo

Joel Zito Araújo | Brasil | 2024 | 83′

Criado por Haroldo Costa em 1956, “Brasiliana” foi um musical brasileiro de repertório negro que rodou o mundo, passando por mais de 30 países entre as décadas de 1950 e 1960. Levando a música, a dança e a cultura afro-brasileira para plateias internacionais numa época em que o Brasil ainda era sinônimo de “samba, futebol e mulher bonita”, o espetáculo ajudou a apresentar ao mundo uma imagem mais autêntica da cultura do país. Mercedes Baptista, pioneira da dança afro no Brasil e primeira bailarina negra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, foi uma de suas estrelas.

Cazuza: Boas Novas

Nilo Romero, Roberto Moret | Brasil | 2025 | 91’

Em 1987, Cazuza foi diagnosticado com AIDS e viajou para os Estados Unidos para iniciar um tratamento. Internado num hospital em Boston, chegou a ficar à beira da morte. No entanto, quando voltou ao Brasil no final daquele ano, lançou três álbuns, recebeu prêmios e fez mais de 40 apresentações do espetáculo “O Tempo Não Para”. Com depoimentos de Ney Matogrosso, Gilberto Gil, Frejat, sua mãe, Lucinha Araújo, e do próprio diretor do filme, Nilo Romero (amigo, parceiro de composições e diretor musical do último show de Cazuza), o documentário nos conta essa história com grande riqueza de detalhes.

Os Afro-Sambas: O Brasil De Baden E Vinicius

Emílio Domingos | Brasil | 2024 | 93’

O filme de Emílio Domingos mergulha no processo de criação do álbum de 1966 Os Afro-Sambas, parceria de Baden Powell e Vinicius de Moraes que se tornaria um marco na história da música brasileira. Filmado entre Salvador e o Rio de Janeiro, com imagens de arquivo preciosas e depoimentos de artistas como Maria Bethânia, Dori Caymmi, Russo Passapusso e Nelson Motta, além de familiares dos dois músicos, o documentário esmiúça as inovações rítmicas, melódicas, harmônicas e poéticas das canções para reafirmar a enorme importância cultural da obra.

Sem Vergonha

Rafael Saar | Brasil | 2024 | 79’

Desde sua histórica participação no Festival Internacional da Canção, em 1972, cantando uma versão explosiva de “Fio Maravilha”, de Jorge Benjor — numa performance que lhe renderia o prêmio de Menção Honrosa —, Maria Alcina se tornou uma das personagens mais queridas da música brasileira. De lá para cá, ela ocupou seu lugar no imaginário do público com um misto de extravagância, beleza e deboche. Masculina, feminina, livre, popular, essa figura de voz grave e figurinos exóticos sempre cantou a alegria, sem deixar transparecer uma sombra sequer de sua vida pessoal.

MOSTRA BRASIL

Aldo Bueno: O Eterno Amanhecer

Adriano De Luca | Brasil | 2024 | 86’

O cantor e ator paulistano Aldo Bueno é uma dessas figuras fundamentais para entender o panorama cultural brasileiro. Apadrinhado por Geraldo Filme e puxador de samba do Vai-Vai em diversos desfiles da escola, Aldo venceu o Festival de Pagode da Manchete em 1986 e conquistou o Kikito de Ouro em Gramado por sua atuação no filme “A Próxima Vítima”, de João Batista de Andrade. Com trajetória marcante no teatro, no cinema e no samba paulistano, participou de filmes emblemáticos como “Doramundo”, “Eles Não Usam Black Tie” e “Boleiros”.

Goiânia Rock City

Théo Farah | Brasil | 2025 | 102’

Quem acha que Goiânia é a capital do agro e do sertanejo desconhece uma das mais vibrantes cenas de rock do país. Este documentário explora o florescimento da cena alternativa goianiense, revelando bandas, festivais e espaços que fomentam uma rica diversidade de timbres, estilos e gêneros. Através do depoimento de seus diversos protagonistas, como os integrantes do MQN, Black Drawing Chalks e Hellbenders, Goiânia Rock City nos mostra a evolução de um movimento que revolucionou a cidade e a maneira como seus cidadãos se percebem.

Hardcore 90

Marcelo Fonseca, George Ferreira | Brasil | 2025 | 91’

No final dos anos 1980, a primeira geração do punk brasileiro vivia um ciclo de violência e autodestruição. Em mão contrária, o início da década seguinte vê surgir uma geração potente e antenada, que amplia os ecos do punk, trazendo novas vertentes para o gênero. Mais politizada, unida e socialmente consciente, a safra dos anos 1990 chega para enterrar a briga dos “velhos” e dar vida a uma cena engajada e ativa, apresentando novos talentos para o cenário musical brasileiro, com nomes importantes como No Violence, Agrotóxico, Ação Direta, Garage Fuzz, Dominatrix, entre outros.

Jackson – Na Batida Do Pandeiro

Marcus Vilar, Cacá Teixeira | Brasil | 2024 | 97’

O filme conta a história de vida e carreira do cantor, compositor e percussionista Jackson do Pandeiro, cujas originalidade e qualidade rítmica incomuns influenciaram gerações de artistas da música popular brasileira. Com depoimentos inéditos de colegas de profissão e familiares, além de raras imagens de arquivo com as participações do artista no cinema, nos palcos e nas rádios, o documentário remonta uma jornada de altos e baixos marcada por relações conturbadas, dramas e polêmicas: o estrelato vertiginoso, a queda no ostracismo e a retomada da carreira nos anos 1970, até sua morte em 1982.

Leci

Anderson Lima | Brasil | 2025 | 70’

Leci Brandão é uma das precursoras da música com consciência social no Brasil. Sambista, militante do partido comunista e segunda deputada negra na história da Assembleia Legislativa de São Paulo, Leci transformou sua vida numa luta por mais diversidade e justiça social. Neste documentário, que faz jus à grandeza de sua história, diversas personalidades refletem sobre sua importância nesses 80 anos de vida e 50 de carreira, enfatizando seu protagonismo como peça chave na construção de um Brasil mais inclusivo e menos desigual.

Mestras

Roberta Carvalho, Aíla | Brasil | 2024 | 52’

O documentário das diretoras Roberta Carvalho e Aíla faz uma viagem pelas tradições culturais da Amazônia, revelando o papel fundamental das mulheres na preservação do rico tesouro musical da região, do samba de cacete ao carimbó. Mestras como Dona Onete, Iolanda do Pilão, Miloca e Bigica conduzem essa história, apresentando ao público a originalidade de sons, ritmos e manifestações poéticas que atravessam gerações e mantêm vivas as raízes culturais e musicais amazônicas.

O Ano Em Que O Frevo Não Foi Pra Rua

Bruno Mazzoco, Mariana Soares | Brasil | 2024 | 71’

Em 2021, as cidades de Recife e Olinda viram seu maior patrimônio cultural, o Carnaval, ser cancelado por causa da pandemia de Covid-19. Suas praças e ruas ficaram desertas, deixando a melancolia tomar conta de tudo. Personagens como Fernando Zacarias, porta-estandarte do Galo da Madrugada, Carlos da Burra, responsável por carregar o mítico Homem da Meia-Noite, e o maestro Spok, autointitulado “o último folião”, expressam sua incredulidade e tristeza, num filme que fala de ausência e alegria adiada, mas também de resiliência, amor e expectativa.

Passarô

Taciano Valério | Brasil | 2024 | 72’

Depois de mais de 60 anos se apresentando em todos os tipos de palco pelo Brasil, o cantor Azulão anunciou sua aposentadoria em 2022. Desde os dez anos de idade, ele já frequentava rádios e festas populares em Caruaru, integrando tradições como o pastoril. De suas composições, mais de 60 foram gravadas por nomes como Genival Lacerda e Trio Nordestino. Entre seus sucessos estão “Dona Tereza” e “Afogando a minha dor”. Presença marcante no São Joãode sua cidade natal, inspirou o ditado “Um São João sem Azulão não é São João”.

Toquinho Maravilhoso

Alejandro Berger Parrado | Brasil, Uruguai | 2024 | 72’

Toquinho é um desses nomes que formam parte do inconsciente coletivo cultural brasileiro. Autor de diversos sucessos, como “Que Maravilha”, “Aquarela”, “Tarde em Itapoã”, esse paulistano do Bom Retiro conquistou o mundo com melodias sofisticadas e a sonoridade inconfundível de seu violão. Hoje, aos 78 anos, continua a encantar plateias em seus shows. O diretor Alejandro Berger Parrado acompanhou o músico por diferentes cidades, no Brasil e no exterior, comprovando que sua música e sua figura são reverenciadas por todos os lugares onde passa.

WR Discos – Uma Invenção Musical

Nuno Penna, Maira Cristina | Brasil | 2024 | 78’

O documentário de Nuno Penna e Maria Cristina conta a história do WR, o maior estúdio de gravação da região Nordeste durante as décadas de 1980 e 1990. Fundado em Salvador em 1975 por Wesley Rangel, o espaço acolheu uma série de artistas da música local, que já não precisavam mais sair da Bahia para gravar seus discos, desenvolvendo assim uma sonoridade própria. A partir daí, começa uma verdadeira revolução na música — e na indústria cultural — brasileira, espalhando axé e sucesso por todas as rádios do país.

BRASIL.DOC

Baile Soul

Cavi Borges | Brasil | 2024 | 75’

A partir dos anos 1970, os bailes de soul music tornaram-se uma febre nos subúrbios cariocas. Embalados por artistas como James Brown e Isaac Hayes, milhares de jovens calçaram seus sapatos cavalos de aço, vestiram suas calças boca de sino e começaram a reivindicar o direito de exercer sua negritude, mesmo com a tenebrosa repressão da ditadura militar. Com depoimentos de quem viveu e organizou essas festas, com destaque para Dom Filó, Carlos Alberto Medeiros, DJ Corello e Dr. Sidney, Baile Soul narra essa história repleta de energia, groove e afirmação cultural.

Concerto De Quintal

Juraci Júnior | Brasil | 2025 | 80’

A cidade de Porto Velho, em Rondônia, abriga uma diversidade musical impressionante, capaz de surpreender até mesmo os ouvintes mais antenados. A partir do acervo de Silvinho Santos, um artista local, Concerto De Quintal nos apresenta uma série de referências, nomes, estilos e gêneros musicais praticados e apreciados por diferentes gerações na cidade. Este acervo, com dezenas de fitas K7 registradas pelo pai de Silvinho, é composto por gravações inéditas, contendo registros de ícones locais, como Jorge Andrade, Torrado e Manelão.

Dino Franco, A Raiz Do Sertanejo

João Francisco Cunha | Brasil | 2025 | 98’

Um dos maiores compositores da chamada “música sertaneja raiz”, Dino Franco começou sua carreira no final dos anos 1950. Anos depois, atuando como produtor e executivo de gravadora, ajudou nomes como Milionário e José Rico, Matogrosso e Mathias, Lourenço e Lourival, Abel e Caim e Liu e Léu a alcançar o estrelato. Com imagens de arquivo e depoimentos de amigos e familiares, o filme retrata a trajetória deste grande letrista do gênero, autor de clássicos como “Amargurado”, “Cheiro de Relva”, “Travessia do Araguaia”, “Caboclo na Cidade” e “Manto Estrelado”.

Essência Interior (Júpiter – Gross – Cascaes) – 1996 – 1999

Roberto Panarotto | Brasil | 2025 | 71’

Um dos artistas mais celebrados do rock gaúcho, Júpiter Maçã lançou seu álbum de estreia, “A Sétima Efervescência”, em 1997. Para acompanhá-lo na estrada, chamou o multi-instrumentista Marcelo Gross para assumir a bateria e Júlio Cascaes para atacar no baixo. Através de imagens de arquivo e entrevistas inéditas, Essência Interior aborda esse período fértil (e breve) na trajetória do artista, que teve início em outubro de 1996 e se estendeu até dezembro de 1999.

O Clube Da Guitarrada

Tania Menezes | Brasil | 2024 | 57’

Com influência da música caribenha e de ritmos brasileiros como o choro e o carimbó, a Amazônia gestou um gênero único: a guitarrada, também conhecida como “lambada para a guitarra elétrica”. Com os mestres, Vieira, Aldo Sena, Solano e Curica, o estilo se estabeleceu e criou raízes. Concebido em Belém do Pará , no ano de 2017, pelo músico Félix Robatto, o Clube da Guitarrada reúne no primeiro domingo de cada mês, uma nova geração de instrumentistas, os quais celebram e difundem a memória deste gênero, mantendo vivo, para todos nós, esse riquíssimo acervo dos mestres guitarreiros do Norte do país.

Regional Beat: Uma Antena Parabólica Fincada Na Terra Vermelha

Matuto S.A | Brasil | 2024 | 63’

Inspirado pelo manguebeat, o artista independente Matuto S.A. empreendeu uma pesquisa musical em que busca mesclar elementos da música caipira e do hip-hop, criando o “Regional Beat”. O filme, dividido em três momentos, registra esse trabalho e traz depoimentos de artistas como DJ Kl Jay, Criolo, Gaspar Zafrica Brasil, Carlos de Assumpção, Isa do Rosário, Ivan Vilela, entre outros, que nos ajudam a entender a construção de um movimento estético que não se restringe à música, impactando também a moda, o comportamento e a filosofia.

Veraneio: Uma Antologia Negra

Nalu Silva | Brasil | 2024 | 59’

Entre no ritmo da história de Veraneio: Uma Antologia Negra, que celebra o legado de Seu Osvaldo Pereira, considerado o primeiro DJ do Brasil. Em 1958, Seu Osvaldo criou a “Orquestra Invisível Let’s Dance”, primeiro baile com toca-discos e vinis da capital paulista, que se tornaria um marco ao oferecer uma festa acessível para pessoas negras e trabalhadoras. Acompanhado por seu filho e seu neto, também DJs, Seu Osvaldo nos conta a história de uma São Paulo negra, dançante e democrática, unindo presente, passado e futuro.

CURTAS

SESSÃO CURTAS 1

Pagode Do Didi, Nosso Ponto De Encontro

Maysa Carolino | Brasil | 2024 | 24’

Há mais de quarenta anos, Mestre Didi comanda a mais antiga roda de pagode do Recife. Cravado no centro da cidade, o evento atrai multidões e faz a terra do frevo cair no samba. O filme conta a história de vida e luta de Didi, de sua família e dos músicos que mantêm vivo o reduto do samba pernambucano.

Spectros: Algum Nome, Nenhum Rosto

Ciro Lubliner | Brasil | 2025 | 15’

Em 1976, um garoto de 14 anos constrói em Sorocaba (SP) um transmissor FM e dá início à “Rádio Spectro”, considerada a primeira rádio pirata brasileira. A partir dessa iniciativa pioneira na comunicação sonora, o curta explora questões como resistência e liberdade.

Vamembolá

Lucila Meirelles, Cid Campos | Brasil | 2024 | 27′

Em 1928, Mário de Andrade conheceu Chico Antônio, embolador de coco que vivia em Engenho Bom Jardim (RN). Por meio de imagens de arquivo, Vamembolá apresenta depoimentos do próprio Chico, falando sobre seu encontro com o escritor, e traz remixes contemporâneos de suas emboladas.

Volta Seca A Favor Do Vento – Cantigas De Lampião

Marlon Delano | Brasil | 2024 | 16’

“Acorda Maria Bonita” e “Mulher Rendeira”, canções que surgiram dentro do bando de Lampião, são conhecidas em todo o Brasil. Antonio dos Santos, o “Volta Seca”, o mais jovem cangaceiro do grupo, é o autor dessas canções e teve sua voz eternizada no álbum “Cantigas de Lampião”.

SESSÃO CURTAS 2

Antonio E Manoel

Zeca Ferreira | Brasil | 2024 | 15’

Antonio Venâncio é um dos mais importantes pesquisadores de imagens do audiovisual brasileiro. Manoel Filho é colecionador de discos e um profundo conhecedor da cultura musical do país. Cada um em seu quadrado, eles refletem sobre memória e preservação em tempos de excesso de ruído na era digital.

Black House: Jazz É O Corre

Amilcar Neto | Brasil | 2025 | 20’

O jovem Lucas Gomes é um virtuoso trompetista de jazz. Vivendo na periferia de São Paulo, ele encontrou na música a possibilidade de expressar suas dores e prazeres, ao lado de outros artistas pretos e periféricos que vivenciam as mesmas questões.

Jingles Como Política Afetiva

Kjetil Klette Bøhler | Brasil | 2024 | 33’

Durante uma passagem pelo Brasil, o pesquisador norueguês Kjetil Klette Bøhler percebeu algo que lhe pareceu inusitado: a utilização dos jingles em campanhas políticas do país. Acompanhando o período das eleições de 2022, ele procura compreender como as produções sonoras mobilizam os eleitores.

Lá No Alto

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