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Marília

Fila de espera, dengue, vacinação e articulação: novos desafios de Padilha

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O deputado Alexandre Padilha (PT-SP) assume, nesta segunda-feira (10), o Ministério da Saúde. É a segunda vez que ele ocupa o posto.

A primeira foi durante o governo de Dilma Roussef (PT). O novo ministro já disse publicamente que tem como meta principal reduzir o tempo de espera para consultas, exames e cirurgias.

“A partir de agora minha, dedicação total é pelo desafio que o presidente Lula estabeleceu, que é uma obsessão minha enquanto ministro, enquanto médico, que é reduzir o tempo de espera para quem precisa de atendimento de saúde no nosso país”, disse em um vídeo publicado em suas redes logo depois de ser anunciado.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca um programa que sirva de vitrine do governo na saúde. Para isso, a aposta maior é no Mais Acesso a Especialistas, que não conseguiu decolar durante a gestão de Nísia Trindade.

Ela chegou a ser cobrada pelo presidente em mais de uma ocasião pelos passos lentos da iniciativa. O programa chegou a todo o país no final do ano passado, e alcançou 99% dos municípios só em fevereiro, dez meses após ter sido lançado.

Outro desafio de Padilha será lidar com o a avanço da dengue. No ano passado, tanto o número de casos de dengue quanto o de mortes causadas pela doença bateram recorde.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, os primeiros 50 dias de 2025 apresentaram uma redução de 65% nas infecções pela doença, comparando ao mesmo período de 2024 – 440 mil contra 1,2 milhão. No entanto, os números deste ano ainda são maiores que os do mesmo período em 2023, quando foram registrados 194,6 mil casos.

Neste caso, há um agravante. Apesar de existir vacina contra dengue, ainda não é possível produzi-la em larga escala. Somente em 2026, o imunizante brasileiro produzido pelo Instituto Butantan estará disponível no SUS.

Ainda no contexto das vacinas, o novo ministro terá que se preocupar também com a baixa procura pela vacinação que previne outras doenças.

Articulação

Ao ser demitida, Nísia Trindade ouviu do presidente que ele queria uma “mudança de perfil” no comando da pasta. Segundo ela, Lula avaliou que “dimensões técnico-políticas” são importantes nesse momento.

Esse será o papel de Padilha: melhorar as relações com o Congresso Nacional em se tratando de assuntos da Saúde, que conta com um dos maiores orçamentos da Esplanada.

Nísia foi pressionada em diferentes momentos pela classe política, principalmente pelo Centrão para liberação de verbas. Parlamentares reclamavam que não eram recebidos com frequência e relataram dificuldades para conseguir recursos para as bases eleitorais.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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