A pedagoga Maria Verônica Santos, conhecida por Grávida de Taubaté, deu uma entrevista pela primeira vez neste domingo (23), 13 anos após a polêmica da descoberta que estava mentindo sobre sua gravidez de quadrigêmeas.
“Eu fui participando [da seita] e entendi que não era o que eu achava que fosse. Foi a minha vida durante sete anos”, disse ela, que continuou revelando que ficou em silêncio todo esse tempo porque achava que teria consequências ao falar abertamente sobre o assunto.
No programa Domingo Legal, do SBT, transmitido deste domingo (23), ela revelou que a família do marido — e pai da suposta criança — participava da organização e a convidou para entrar no grupo.
No final de janeiro, a pedagoga usou as redes sociais para voltar à mídia e explicar o que a levou a construir a mentira de estar grávida de quatro meses. Ela afirmou que está buscando retomar sua verdadeira identidade: “Muitas pessoas me conhecem como a grávida de Taubaté, mas agora quero ser conhecida como Maria Verônica”.
Entenda a polêmica
Maria Verônica ficou conhecida nas mídias por estar grávidas de quadrigêmeos — um caso raro para a medicina. Ela passou a dar entrevistas para programas de televisão e aparecer mostrando o barrigão.
Na época, a equipe do programa apresentado por Edu Guedes fez um quarto mobiliado para as crianças, além de arrecadar fraldas e outros utensílios para ajudar a família das crianças.
A pedagoga divulgou que até já tinha escolhido o nome das meninas: Maria Clara, Maria Vitória, Maria Fernanda e Maria Eduarda.
Para enganar os médicos, ela usou exames de ultrassom encontrados na internet e editou as imagens para simular que existiam quatro nenéns crescendo em sua barriga.
Quem desmascarou a farsa foi a jornalista Cris Flores, que desconfiou do caso após uma entrevista e conduziu uma investigação — encontrando imagens de câmera de segurança em que ela aparecia saindo de seu prédio sem a barriga, quando já deveria estar perto de dar à luz.
Gabrielle Prado anuncia gravidez de 1º filho: “Amor mais sincero”
*Com informações de Giullyana Aya, em colaboração para a CNN
Fonte: www.cnnbrasil.com.br