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Guiana diz que navio venezuelano entrou em águas do país

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O presidente da Guiana, Irfaan Ali, disse no sábado (1º) que uma patrulha da guarda costeira venezuelana entrou em águas guianenses no início do dia, aproximando-se de uma embarcação de produção em um bloco de petróleo em alto-mar.

Os países vizinhos estão envolvidos em uma longa disputa sobre qual país controla a área de Essequibo, de 160.000 km², que é objeto de um caso em andamento no Tribunal Internacional de Justiça (ICJ).

A parte noroeste do bloco, próxima à Venezuela, permaneceu em força maior, já que o grupo Exxon não conseguiu concluir a exploração na área.

“Durante essa incursão, o navio venezuelano se aproximou de vários ativos em nossas águas exclusivas, incluindo o FPSO Prosperity”, disse Ali em um comunicado.

O Ministério das Comunicações da Venezuela não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

A Guiana convocou o embaixador venezuelano para se reunir com seu ministro das Relações Exteriores e discutir as fortes objeções da Guiana, e sua embaixada em Caracas foi aconselhada a apresentar uma queixa formal à Venezuela, acrescentou Ali.

A Guiana também relatará formalmente esse incidente à ICJ e se envolverá com parceiros internacionais como a CARICOM, acrescentou o comunicado.

O governo guianense também mobilizou recursos aéreos não especificados, acrescentou Ali.

A Organização dos Estados Americanos (OEA) condenou a incursão venezuelana no “território marítimo internacionalmente reconhecido da Guiana”.

O incidente foi uma violação do território da Guiana, disse o Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental dos Estados Unidos no X. “Outras provocações resultarão em consequências para o regime de Maduro“, acrescentou.



Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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