Epicentro de mais um surto de febre maculosa, #Campinas registrou casos da doença pela primeira vez em 1995. Sem #vacina eficaz e com áreas propícias para a proliferação de #carrapatos, a cidade luta há quase 30 anos para tentar frear as mortes com diagnóstico precoce e tratamento de pacientes, além do mapeamento de áreas de risco.
Com 1,2 milhão de habitantes, dona do 10º PIB do Brasil (R$ 65,4 bilhões) e no posto de terceira maior cidade de #SãoPaulo, Campinas tem a paisagem dividida entre zonas urbanas e parques, fazendas e cursos d’água. As áreas verdes, que atraem turistas em buscas de trilhas ou festas na roças, também são cobiçadas pelo carrapato-estrela, o principal vetor da febre maculosa.
Ao Metrópoles, o prefeito Dário Saadi (Republicanos) diz que a administração municipal destinou R$ 20 milhões em ações de prevenção e controle da febre maculosa nas últimas décadas. Desse valor, 80% foi para treinamentos de profissionais de saúde e 20% para placas em áreas de risco.
“Desde o primeiro caso da febre maculosa, foram feitas capacitação das equipes, visitas e sinalização dos locais com risco de transmissão. Além disso, houve campanhas de conscientização”, diz Saadi. “Todos os anos, independentemente da ocorrência de casos, essas ações foram feitas”.
Campinas não é pioneira de febre maculosa, já que os municípios de Pedreira e Jaguariúna tiveram as primeiras ocorrências em 1985, mas assumiu a liderança do ranking de casos desde o ano 2000. Essas cidades integram sua Região Metropolitana, considerada endêmica para a doença.
Em janeiro de 2019, Campinas já havia lançado um plano para reduzir as mortes por febre maculosa – mas o número de casos bateu recorde naquele ano, com 10 óbitos. O mais novo surto de febre maculosa, confirmado nesta semana, fez a prefeitura reciclar algumas medidas do pacote, anunciar outras novas e pedir a criação de um comitê técnico com as 20 cidades da Região Metropolitana de Campinas para discutir ações conjuntas.
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? Arte Metrópoles com fotos de redes sociais