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Marília

Impasse marca início da federação entre Progressistas e União Brasil em SP

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A criação da federação União Progressista, formada por PP e União Brasil, já enfrenta divergências em São Paulo.

Uma nota enviada pela assessoria do deputado federal Mauricio Neves (PP) afirmava que ele comandaria a nova aliança no estado, mas a afirmação foi rebatida por lideranças do União Brasil, que indicam o ex-presidente da Câmara Municipal de São Paulo Milton Leite para o posto.

No comunicado, a equipe de Neves dizia que o deputado atuou diretamente na construção do acordo local, que as verbas partidárias continuariam sendo destinadas aos respectivos parlamentares como antes da federação e que ele iniciaria uma série de viagens pelo interior do estado para aproximar lideranças do PP e do União Brasil. Após a repercussão, o conteúdo da nota foi retirado de circulação.

A resposta do União veio em forma de nota oficial, assinada pelo presidente nacional do partido, Antônio Rueda.

Rueda disse que “o União Brasil não confirma que a presidência da federação União Progressista em São Paulo ficará com Mauricio Neves” e acrescentou que o comando estadual será de Milton Leite.

A CNN ouviu aliados de Maurício Neves, que afirmam — sob reserva — que o PP estaria disposto a construir uma solução negociada.

Uma das propostas cogitadas seria uma presidência compartilhada, nos moldes do comando nacional, exercido pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI) e por Rueda, ou até um sistema de rodízio entre os partidos.

Os mesmos interlocutores relataram, no entanto, uma postura mais inflexível por parte de Leite, que demonstraria interesse em concentrar o comando da federação.

Segundo fontes próximas, Mauricio Neves tem reforçado que busca resolver o impasse “com diálogo, sem truculência e com conciliação”.

Apesar da disputa local, lideranças envolvidas afirmam que o plano é definir as principais candidaturas da federação em São Paulo por meio de conversas entre representantes das duas siglas, antes do início da campanha de 2026.

Um nome já consolidado nas discussões internas é o do secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PP), que pretende disputar uma vaga no Senado. A pré-candidatura foi antecipada pelo analista da CNN Pedro Venceslau e, segundo apuração da reportagem, deve ser mantida.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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