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Integrantes do governo estão divididos sobre Lira virar ministro

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Integrantes do governo e da base governista estão divididos sobre a nomeação de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, para o comando de algum ministério.

A avaliação de alguns parlamentares petistas “raízes” é de que a nomeação de Lira poderia atrapalhar a relação com eleitores de Lula e, principalmente, do PT.

Membros da ala política do governo, no entanto, avaliam que uma eventual chegada de Lira poderia ser uma maneira “definitiva” de construir uma base mais sólida do governo no Congresso Nacional. Eles defendem, inclusive, a concessão de mais pastas para os partidos de centro.

O PP, partido do presidente da Câmara, já sinalizou que deve reivindicar mais espaço na Esplanada dos Ministérios em 2025.

Integrantes influentes do partido afirmam, de forma reservada, que atuarão pelo deputado alagoano. A aliados, Lira tem deixado em aberto seu futuro político a partir de fevereiro, quando deixa a presidência da Câmara.

A âncora da CNN, Tainá Falcão, apurou que o PP deseja as pastas da Saúde ou da Agricultura. Atualmente o partido ocupa o ministério do Esporte, com André Fufuca (PP-MA).

O Ministério da Saúde sempre esteve no alvo dos partidos do centrão. Além disso, o próprio presidente Lula não tem avaliado de forma positiva o desempenho de Nísia Trindade, atual ministra.

Na Agricultura, o cenário é mais complicado. A pasta é comanda por Carlos Fávaro (PSD-MT), do partido chefiado por Gilberto Kassab, figura forte do centrão. Fávaro, no entanto, é muito bem avaliado por Lula, além de comandar o ministério, ele tem sido frequentemente visto atuando pelo governo no Senado, já que ainda tem mandato como senador pelo Mato Grosso.

Eventuais mudanças, porém, só devem ser feitas, segundo fontes, a partir das eleições no Legislativo, marcadas para o início de fevereiro.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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