Israel facilitou a retirada médica de 34 pacientes de Gaza na quarta-feira (27), de acordo com o Coordenador de Atividades Governamentais nos Territórios (COGAT) de Israel.
Os pacientes foram transferidos juntamente com seus acompanhantes pelos postos de controle de Kerem Shalom e da Ponte Allenby e receberão tratamento médico na Jordânia e nos Estados Unidos, disse o COGAT em um comunicado.
Outros oito residentes palestinos com cidadania britânica deixaram Gaza a pedido do Reino Unido, informou o COGAT.
“Nos últimos meses, Israel permitiu e facilitou a saída de 19 grupos, totalizando 862 pacientes e seus acompanhantes, através do posto de controle de Kerem Shalom e para a Jordânia, Romênia, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos e outros países para receber tratamento médico”, disse o COGAT.
Israel agradeceu à Jordânia e aos Estados Unidos por “liderarem essa operação humanitária vital”.
Entenda os conflitos no Oriente Médio
No final de novembro, foi aprovado um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah. Isso acontece após meses de bombardeios do Exército israelense no Líbano.
A ofensiva causou destruição e obrigou mais de um milhão de pessoas a saírem de casa para fugir da guerra. Além disso, deixou dezenas de mortos no território libanês.
Assim como o Hamas, o Hezbollah e a Jihad Islâmica são grupos radicais financiados pelo Irã, e, portanto, inimigos de Israel.
A expectativa é que o acordo sirva de base para uma cessação das hostilidades mais duradoura.
Ao mesmo tempo, a guerra continua na Faixa de Gaza, onde militares israelenses combatem o Hamas e procuram por reféns que foram sequestrados há mais de um ano durante o ataque do grupo radical no território israelense no dia 7 de outubro de 2023. Na ocasião, mais de 1.200 pessoas foram mortas e 250 sequestradas.
Desde então, mais de 43 mil palestinos morreram em Gaza durante a ofensiva de Israel, que também destruiu praticamente todos os prédios no território palestino.
Em uma terceira frente de conflito, Israel e Irã trocaram ataques, que apesar de terem elevado a tensão, não evoluíram para uma guerra total.
Além disso, o Exército de Israel tem feito bombardeios em alvos de milícias aliadas ao Irã na Síria, no Iêmen e no Iraque.
*Com informações da CNN
Fonte: www.cnnbrasil.com.br