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Juiza de ginástica é suspensa por manipular classificatória para Olimpíada

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 A juíza de ginástica rítmica Evangelia Trikomiti, do Chipre, foi suspensa por quatro anos por manipular pontuações no Campeonato Europeu em maio do ano passado para garantir que sua compatriota se classificasse para a Olimpíada de Paris.

A Gymnastics Ethics Foundation (GEF), criada pela Federation Internationale de Gymnastique (FIG), investigou o caso e descobriu que Trikomiti havia alterado as pontuações em favor da ginasta Vera Tugolukova.

A russa Tugolukova, que começou a competir pelo Chipre no final de 2022, garantiu a última vaga europeia de qualificação para os Jogos de Paris após terminar à frente da polonesa Liliana Lewinska.

Trikomiti, presidente do Júri Superior da competição, foi considerado culpada por “interferência indevida” no trabalho dos juízes, após a Federação Polonesa de Ginástica e alguns membros do Painel de Juízes fazerem alegações de irregularidades à GEF.

“A Sra. Evangelia Trikomiti foi declarada inelegível por um período de 4 anos para todas as atividades relacionadas à ginástica, excluindo atividades de treinamento, a partir da data de notificação desta decisão”, disse o GEF em um comunicado na quinta-feira (6).

“O Brevet do juiz da FIG da sra. Evangelia Trikomiti é anulado. A European Gymnastics é responsabilizada pela infração cometida pela Sra. Evangelia Trikomiti”, completou a entidade.

O GEF ordenou que a European Gymnastics pagasse 8 mil euros (cerca de R$ 47.983,20 na cotação atual) para o reembolso dos custos investigativos. A European Gymnastics reconheceu a decisão e disse que consultaria advogados antes de considerar um recurso.

Tugolukova terminou em 16º lugar na competição individual geral em Paris.

O GEF disse que não poderia impedir a jovem de 16 anos de competir na Olimpíada porque não era uma decisão do “campo de jogo”.

Em um comunicado, a Federação Cipriota de Ginástica (CGF) disse que reconheceu e iria “revisar minuciosamente” a decisão da GEF.

“Estamos comprometidos a tomar todas as ações necessárias de acordo com a lei e garantir que as medidas apropriadas sejam implementadas”, disse o CGF.

Não é a primeira vez que a ginástica tem que lidar com julgamentos inadequados, com o Campeonato Mundial de 1966 e as Olimpíadas de 1964 entre competições notáveis ​​em que foram levantadas questões sobre o julgamento.


Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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