Manifestantes se reuniram em Tel Aviv nesta terça-feira (14) para pedir a libertação de todos os reféns, enquanto os mediadores dizem que o Hamas e Israel estão mais perto de um acordo do que estiveram em meses.
O vídeo mostra pessoas reunidas na rua em Begin Gate, bloqueando o trânsito e gritando: “Não haverá vitória sem o último refém”. Alguns seguram cartazes com fotos dos reféns e outros dizem: “Parem a guerra sangrenta” e “Todos são um caso humanitário”.
O protesto foi organizado pelo Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas. Em um comunicado, o grupo disse que alguns dos seus representantes se reuniram com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em Jerusalém e mais tarde falaram com a imprensa.
“Estes são momentos críticos para os cidadãos israelenses e para o Estado de Israel, com o tempo se esgotando para todos os nossos reféns que foram mantidos em cativeiro pelo Hamas durante mais de 15 meses”, disse Sharon Sharabi, irmão dos reféns Eli Sharabi e do falecido Yossi Sharabi, em comunicado aos repórteres.
Lishay Lavi Miran, esposa do refém Omri Miran, disse: “Não vamos parar até que o último seja devolvido. Ficaremos aqui e continuaremos exigindo a libertação de todos.”
“Exigimos que sejam feitos acordos agora prometendo o regresso de todos, não no futuro”, continuou ela. “O tempo não está do nosso lado há muito tempo.”
O Hamas e os seus aliados ainda mantêm 94 reféns tirados de Israel em 7 de outubro de 2023. Pelo menos 34 deles já morreram, segundo o governo israelense, embora se espere que o número real seja superior. O Hamas mantém mais quatro reféns que estão em cativeiro desde 2014, dos quais dois estão mortos. De acordo com autoridades israelenses, espera-se que o Hamas liberte 33 reféns durante a primeira fase de um acordo emergente.
Gil Dickmann, primo do falecido refém Carmel Gat, disse em comunicado na terça-feira: “Estamos profundamente preocupados porque 465 dias após 7 de outubro, ainda não existe um acordo prometendo o retorno de todos os reféns. Não queremos deixar ninguém para trás nem ouvir falar de mais reféns sendo assassinados no cativeiro, como Carmel.”
Fonte: www.cnnbrasil.com.br