O advogado José Luis Oliveira Lima disse nesta quinta-feira (26) que a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em manter a prisão preventiva do general Walter Braga Netto era “previsível”.
“A decisão do ministro de manter a custódia do General era previsível, apesar de a defesa entender que não há absolutamente nenhuma prova que justifique a sua prisão. Vamos aguardar o julgamento do agravo pela Turma”, disse o criminalista.
Braga Netto foi preso no dia 14 de dezembro por suspeita de tentar interferir na investigação do plano de golpe de Estado e tentar acesso ao conteúdo da colaboração premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).
Moraes também manteve a prisão do general Mario Fernandes, preso desde o dia 19 de novembro sob acusação de ser o mentor do plano Punhal Verde e Amarelo, que consistia num suposto plano de morte contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Moraes.
O ministro segue o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR), que se manifestou contra a soltura de ambos, e rejeitou os pedidos das defesas.
A decisão sobre Braga Netto, sob sigilo, é de 24 de dezembro. E a de Mário Fernandes é desta quinta-feira (26).
Fonte: www.cnnbrasil.com.br