O prefeito Daniel Alonso se manifestou por sua assessoria de imprensa, desta vez com uma nota oficial mais detalhada, mais profissional e que parece ter sido escrita por um advogado e nao pela diretoria de comunicação, afirmando que nada deve ao AHBU-Unimar, tão pouco o pagamento pendente pode ser considerado atraso, já que está dentro do prazo legal de quitação. Leia nota a seguir, dando a versão da prefeitura sobre os fatos trazidos ontem pela imprensa.
NOTA OFICIAL DA PREFEITURA DE MARILIA
A Prefeitura Municipal de Marília informa que o Município e a ABHU possui vigente três contratos de prestação de serviços médicos, relacionados à UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) Zona Norte, PA (Pronto-Atendimento) Zona Sul e serviços hospitalares junto ao Hospital Beneficente Unimar (HBU). Com relação ao contrato do PA Zona Sul, os repasses encontram-se com espaçamento nos pagamentos correspondendo a um período inferior a 45 dias e, conforme a legislação vigente, o Poder Municipal tem 90 dias para efetuar pagamentos sem que seja considerada a quebra contratual. Desse modo, portanto, somente após esse período de 90 dias poderá ser considerado atraso. No tocante aos valores apresentados pelo ABHU como débitos da Prefeitura de Marília, os mesmos encontram-se atualmente na Divisão de Avaliação, Controle e Auditoria (Daca), órgão da Secretaria Municipal de Saúde de Marília, passando por avaliação e auditoria, principalmente na conferência se os serviços foram, de fato, prestados à população. Durante a maior parte da vigência do contrato com o ABHU, o Município inclusive chegou a antecipar pagamentos e pagar dentro da regularidade de datas e prazos. É público e notório que no segundo semestre do ano fiscal a arrecadação dos Municípios é mais restrita e o mesmo acontece na Prefeitura Municipal de Marília. Desde segunda-feira, dia 23 de outubro, o Município e o ABHU estão em tratativas para encontrar a solução deste impasse. Com relação à ação judicial impetrada pela ABHU, o objeto não corresponde a quaisquer um dos três contratos vigentes e o Município foi informado do processo de modo extra-oficial, pela Imprensa. O valor reivindicado pela entidade não se refere a serviços prestados na UPA da Zona Norte, mas sim questões trabalhistas, às quais o Município não é co-responsável no que se refere às verbas rescisórias. Por fim, a Prefeitura de Marília garante que possui estrutura e recursos humanos suficientes para manter o atendimento médico de urgência e emergência tanto no PA da Zona Sul, quanto na UPA Zona Norte.
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