Ministros do governo federal, do Supremo Tribunal Federal (STF), governadores e outras autoridades lamentaram a morte do papa Francisco, aos 88 anos, nesta segunda-feira (21).
A morte do papa foi anunciada pelo cardeal Kevin Farrell, camerlengo do Vaticano. O líder católico havia recebido alta de sua internação mais recente há pouco menos de um mês, em 23 de março, depois de passar cinco semanas em tratamento para pneumonia.
“Queridos irmãos e irmãs, é com profunda tristeza que comunico a morte do nosso Santo Padre Francisco”, disse um comunicado do camerlengo.
Veja o que disseram autoridades brasileiras:
Geraldo Alckmin
O vice-presidente e ministro da Indústria e do Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), lamentou a morte do papa Francisco e disse que o pontífice “fez história ao inaugurar um novo tempo para a Igreja e ao apontar a perseverança pela igualdade”.
“É com grande tristeza que o mundo recebe hoje a notícia do falecimento do Papa Francisco. Sua simplicidade e seu humanismo são legados marcantes de um sacerdócio vivido como vocação para a universalidade cristã, que nos inspira a encontrar convergências, onde quer que se insista em divisões. Primeiro pontífice latino-americano, primeiro jesuíta a se tornar papa e primeiro papa a se chamar Francisco, evocando o que de mais precioso existe na cristandade – a humildade, a compaixão e a fraternidade – fez história ao inaugurar um novo tempo para a Igreja e ao apontar a perseverança pela igualdade, por meio da convivência harmoniosa do diálogo, como o caminho para a humanidade”, escreveu Alckmin no X (antigo Twitter).
Luís Roberto Barroso
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, publicou uma foto com o papa Francisco no Instagram, e afirmou que o pontífice “encarnou essas virtudes como poucas lideranças nos dias de hoje”.
“A espiritualidade verdadeira é a expressão do bem, do amor e da paz, com sabedoria, tolerância e compaixão. O Papa Francisco encarnou essas virtudes como poucas lideranças nos dias de hoje. E a elas acrescentou o carisma e a empatia. A compreensão em lugar dos dogmas. Num tempo em que há muita escuridão, foi uma luz iluminando a humanidade. A história o reconhecerá como um dos maiores”, escreveu Barroso.
Alexandre de Moraes
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, disse que “Francisco engrandeceu a Igreja Católica”.
“Papa Francisco engrandeceu a Igreja Católica e continuará abençoando todos aqueles que têm o dever de manter seu legado de Paz e Solidariedade ao próximo, independentemente de todas as nossas diferenças pessoais ou religiosas, que nos tornam mais humanos e próximos de Deus. Sua mensagem de amor e sua luta contra o ódio e a discriminação são lições que o Mundo jamais esquecerá”, disse por meio de nota.
Davi Alcolumbre
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), publicou uma nota dizendo que Papa Francisco “foi um líder espiritual de grande coragem, que pregou o respeito, o perdão e a caridade. Sua luta e seu serviço aos mais necessitados em todos os cantos do planeta inspirou milhões de pessoas”.
Hugo Motta
O presidente da Câmara dos Deputados Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o papa foi um símbolo do diálogo e inclusão.
“Poucos líderes foram tão marcantes para mim como o Jorge Mário Bergoglio. Papa Francisco foi o primeiro jesuíta e o primeiro latino a ocupar o posto mais alto da Igreja”.
“Porém, para mim, o que mais marcou sua passagem foram as transformações que ele promoveu. Francisco foi o símbolo do diálogo, do acolhimento, da compreensão e, principalmente, da inclusão”, disse.
Paulo Gonet
O Procurador-geral da República, Paulo Gonet, declarou, em nota, que o pontífice era um “líder de inestimável grandeza”.
“É com profunda tristeza que nos despedimos hoje do Papa Francisco. Líder de inestimável grandeza, mostrou a todos o poder da fé inabalável e da importância da defesa da dignidade humana. Sua Santidade deixa um legado de amor, humildade e esperança. A passagem de Mario Bergoglio por este mundo foi marcada por gestos de compaixão, palavras de sabedoria e um compromisso irrenunciável com os mais vulneráveis. O Papa Francisco sempre demonstrou coragem, guiando milhões de fiéis com ternura e firmeza”, disse o PGR.
Flávio Dino
Um dos primeiros a se manifestar foi o ministro Flávio Dino, STF. Conhecido por ser católico, Dino afirmou que o papa foi um “exemplar cristão latino-americano”.
“O Papa Francisco integra, com destaque eterno, a história da nossa Igreja Católica. Foi um exemplar Cristão latino-americano. Em um mundo em que o ódio virou indústria de bilionários, sua pregação de Estadista da Fraternidade é essencial.”, afirmou o ministro.
Fernando Haddad
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que o papa deixou “um valoroso exemplo de vida”.
“O Papa que apontou um caminho para uma sociedade mais tolerante, justa, fraterna e solidária. Deixa um valoroso exemplo de vida”, escreveu o ministro nas redes sociais.
Gleisi Hoffmann
A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, declarou, no X (antigo Twitter), que o pontífice “liderou a Igreja com coragem, humildade e amor pelos que mais sofrem”.
“Com o coração apertado, nos despedimos do Papa Francisco. Liderou a Igreja com coragem, humildade e amor pelos que mais sofrem. Sua fé caminhava junto com a justiça, resgatando a esperança ao redor do mundo. Seus ensinamentos e posições permanecerão entre nós. Siga em paz Francisco”, afirmou Gleisi.
Macaé Evaristo
A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, emitiu nota dizendo que o papa deixa um “legado de humanismo, de solidariedade, do olhar atento e cuidadoso com os que mais precisam”.
“Papa Francisco simbolizou, em tempos tão duros e bélicos, uma reaproximação com valores da humildade, do amor ao próximo, do respeito e da dignidade. Os pobres não são lixo humano, precisam do nosso amor!”.
Tarcísio de Freitas
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que o papa deixa um legado de bondade.
“Nos despedimos hoje com muita gratidão do Papa que deixa esse mundo com a missão cumprida e um legado de bondade. Papa Francisco nos ensinou que a fé caminha junto com simplicidade e a esperança. Descanse em paz!”, disse o governador em publicação no X.
Rui Costa
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que “teve a alegria” de conhecer o papa Francisco.
“Hoje, todo o mundo chora a morte do Papa Francisco. Tive a alegria de conhecer este homem simples e de gestos grandiosos que liderou a Igreja Católica com humildade, resiliência e amor. Que seja eterna sua memória e contribuição para um mundo mais justo e fraterno”, afirmou o ministro, também em publicação no X.
Alexandre Padilha
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi outro que teve oportunidade de conhecer Francisco.
“O Papa Francisco foi um grande defensor do acesso gratuito à saúde, durante toda a pandemia ergueu sua voz em favor da vacina contra o negacionismo, orou pelos doentes, pelos médicos e por todos os profissionais da saúde. Tive a graça de conhecer pessoalmente o Papa Francisco durante sua visita ao Rio de Janeiro”, disse Padilha.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br