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Mulheres marcham pela Avenida Paulista para cobrar direitos no 8 de março

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  • São Paulo
Camila Maciel – Repórter da Agência Brasil Edição: Aécio Amado

 

A chuva que atingiu a região central da cidade de São Paulo não foi suficiente para impedir a caminhada das mulheres por direitos iguais entre os gêneros, neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher. O grupo se concentrou às 10h em frente ao prédio da Gazeta e seguiu pela Rua Augusta em direção ao centro da capital. A Polícia Militar estima que 2 mil pessoas participam do ato.

A coordenadora da Marcha Mundial de Mulheres (MMM), Nalu Faria, disse que alguns temas persistem na luta das mulheres. “Permanece o tema [da descriminalização] do aborto e a questão da violência, não só a doméstica, mas, também, a denúncia das práticas patriarcais que permeiam o cotidiano das mulheres”. Entre essas situações, ela lembrou as denúncias recentes de estupro na Universidade de São Paulo (USP).

Amelinha Teles, da União de Mulheres de São Paulo, participa do ato com o grupo do Projeto Promotoras Legais Populares. Com faixas vermelhas nos olhos, elas destacam que o Judiciário precisa estar de olhos abertos para corrigir injustiças da sociedade. “Defendemos o acesso aos direitos”, disse Amelinha. Ela ressaltou, também, a questão da água. “Neste ano, definimos como foco o direito à água, que é fundamental para toda a humanidade”.

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