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Netanyahu diz que houve “certo progresso” para acordo de libertação de reféns

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta segunda-feira (23) que foi feito “certo progresso” nas negociações para libertação de reféns do Hamas na Faixa de Gaza.

Entretanto, o premiê afirmou não saber quanto tempo levará para vermos os resultados dessas conversas.

Durante um discurso no Knesset, o Parlamento de Israel, Netanyahu pontuou que o país havia feito “grandes conquistas” militares em várias frentes e que a pressão militar sobre o Hamas fez com que seus líderes “suavizassem” suas demandas anteriores.

“Há progresso, não sei quanto tempo levará [para concluir um acordo]. Continuaremos a operar de qualquer forma e sem pausa até que tragamos [os reféns] de volta para casa, da terra inimiga”, comentou.

O primeiro-ministro, entre vaias de integrantes da oposição, ressaltou que Israel solidificou sua posição como uma “potência regional” e que ele planeja expandir os Acordos de Abraão junto com os “amigos americanos” de Israel.

Netanyahu disse que a economia de Israel é forte e encorajou investidores estrangeiros a investirem no país.

Entenda os conflitos envolvendo Israel

No final de novembro, foi aprovado um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah. Isso acontece após meses de bombardeios do Exército israelense no Líbano.

A ofensiva causou destruição e obrigou mais de um milhão de pessoas a saírem de casa para fugir da guerra. Além disso, deixou dezenas de mortos no território libanês.

Assim como o Hamas, o Hezbollah e a Jihad Islâmica são grupos radicais financiados pelo Irã, e, portanto, inimigos de Israel.

A expectativa é que o acordo sirva de base para uma cessação das hostilidades mais duradoura.

Ao mesmo tempo, a guerra continua na Faixa de Gaza, onde militares israelenses combatem o Hamas e procuram por reféns que foram sequestrados há mais de um ano durante o ataque do grupo radical no território israelense no dia 7 de outubro de 2023. Na ocasião, mais de 1.200 pessoas foram mortas e 250 sequestradas.

Desde então, mais de 43 mil palestinos morreram em Gaza durante a ofensiva de Israel, que também destruiu praticamente todos os prédios no território palestino.

Em uma terceira frente de conflito, Israel e Irã trocaram ataques, que apesar de terem elevado a tensão, não evoluíram para uma guerra total.

Além disso, o Exército de Israel tem feito bombardeios em alvos de milícias aliadas ao Irã na Síria, no Iêmen e no Iraque.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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