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Número de deslocados na Colômbia chega a 32 mil em meio a guerra de grupos

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O número de pessoas deslocadas pela violência que ocorre desde quinta-feira (16) na região de Catatumbo, no nordeste da Colômbia, subiu para 32 mil na terça-feira (21), informou a Defensora do Povo, Iris Marín.

O maior número de deslocados corresponde à localidade de Cúcuta, com 15 mil, seguida de Ocaña com 11 mil e Tibú com 5.300, falou Marín ao apresentar um balanço em uma mensagem de vídeo transmitida à imprensa sobre a situação na área, onde a guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) está envolvido em confrontos com outros grupos armados.

Até domingo (19), as autoridades colombianas estimaram que pelo menos 80 pessoas morreram em consequência do incidente.

Marín não atualizou o número de mortos em seu relatório desta terça-feira (20), embora tenha detalhado que entre as vítimas fatais há cinco signatários da paz e que 35 corpos foram entregues ao Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses.

Devido à situação de violência em Catatumbo, o presidente Gustavo Petro suspendeu o processo de paz com o ELN, cujas ações ele descreveu como criminosas.

Na segunda-feira (20), Petro declarou estado de agitação interna.

Em resposta, o ELN disse que é alvo de ataques de outros grupos armados e operações de inteligência militar.

Neste contexto, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, disse em comunicado na terça-feira (21) que está “profundamente preocupado” com o que está para acontecer em Catatumbo e apelou à cessação imediata de todos os ataques contra a população civil.

Anteriormente, o representante responsável na Colômbia do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Juan Carlos Monge, alertou no X que assassinatos, desaparecimentos e deslocamentos forçados ocorreram em Catatumbo, e pediu que os grupos envolvidos a respeitarem o direito internacional humanitário.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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