Mais de 700 palestinos foram mortos e outros 900 ficaram feridos em ataques israelenses na Faixa de Gaza desde terça-feira (18), de acordo com Khalil al-Daqran, porta-voz do Ministério da Saúde no enclave, na quinta-feira (20).
Cerca de 70% dos feridos eram crianças e mulheres, com a maioria sofrendo ferimentos graves, disse o porta-voz. Ele também acrescentou que muitos feridos morreram devido à falta crítica de equipamentos médicos essenciais e medicamentos, o que os impediu de receber tratamento médico oportuno, acrescentou.
A Agência Palestina de Notícias e Informação (WAFA) informou que os ataques aéreos israelenses atingiram diversas áreas em Gaza na quarta-feira (19) à noite e na quinta-feira (20) de manhã, incluindo Bani Suhaila, Abasan al-Kabira e al-Fakhari, a leste de Khan Younis, bem como Rafah, no sul, e a Cidade de Gaza e Beit Lahia, no norte.
Israel também realizou operações militares em locais da Cisjordânia na quarta-feira (19), incluindo Jenin, informou a WAFA.
Também, na quarta-feira (19), o porta-voz da Defesa Civil em Gaza disse que muitos civis ainda permaneciam presos sob os escombros. Devido à falta de equipamento pesado, o porta-voz acrescentou, os socorristas não conseguiram libertar os civis presos.
Além disso, o oficial da Defesa Civil disse que o fechamento contínuo das passagens de fronteira de Gaza levou a uma grave escassez de produtos básicos nos mercados locais, deixando Gaza à beira da fome.
Em 19 de janeiro deste ano, Israel e o Hamas chegaram a um acordo de cessar-fogo em Gaza. Como parte da primeira fase do acordo, o exército israelense permitiu que os moradores da Faixa de Gaza cruzassem o Corredor Netzarim no final de janeiro para retornar às suas casas no norte de Gaza.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br