A Organização Mundial da Saúde (OMS) cortará custos e revisará quais programas de saúde priorizar após os EUA anunciarem sua saída, disse seu chefe, Tedros Adhanom Ghebreyesus, à equipe em um memorando interno visto pela Reuters.
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a retirada no primeiro dia de seu segundo mandato na segunda-feira (20), alegando que a agência lidou mal com a pandemia de COVID-19 e outras crises internacionais de saúde.
“Este anúncio tornou nossa situação financeira mais aguda…”, declarou Tedros Adhanom, em um memorando para a equipe datado de 23 de janeiro.
Ele informou que a agência planeja reduzir significativamente as despesas de viagem e interromper o recrutamento como parte de uma série de medidas de economia de custos.
Um porta-voz da OMS confirmou que o memorando era autêntico, mas se recusou a fazer mais comentários.
As Nações Unidas confirmaram na quinta-feira (23) que os EUA devem se retirar da OMS em 22 de janeiro de 2026.
Os Estados Unidos são de longe o maior financiador da organização, contribuindo com cerca de 18% de seu financiamento geral.
O orçamento bienal mais recente da OMS, para 2024-2025, foi de US$ 6,8 bilhões.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br