Os ministros das Relações Exteriores da França, Alemanha, Itália e Grã-Bretanha declararam neste sábado (8) que apoiavam o plano apoiado pelos árabes para a reconstrução de Gaza, que custaria US$ 53 bilhões e evitaria o deslocamento de palestinos do território.
“O plano mostra um caminho realista para a reconstrução de Gaza e promete — se implementado — uma melhoria rápida e sustentável das condições de vida catastróficas para os palestinos que vivem no local”, afirmaram os ministros em uma declaração conjunta.
O plano, elaborado pelo Egito e adotado por líderes árabes na terça-feira (4), foi rejeitado por Israel e pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que apresentou a própria visão de transformar a Faixa de Gaza em uma “Riviera do Oriente Médio”.
A proposta egípcia prevê a criação de um comitê administrativo de tecnocratas palestinos independentes e profissionais encarregados da governança de Gaza após o fim da guerra no território entre Israel e o grupo Hamas.
O comitê seria responsável pela supervisão da ajuda humanitária e pela administração dos assuntos da Faixa por um período temporário sob a supervisão da Autoridade Palestina.
A declaração emitida pelos quatro países europeus neste sábado informou que eles estavam “comprometidos em trabalhar com a iniciativa árabe” e apreciaram o “sinal importante” que os estados árabes enviaram ao desenvolvê-la.
O comunicado também pontuou que o Hamas “não deve mais governar Gaza nem ser uma ameaça a Israel” e que os quatro países “apoiam o papel central da Autoridade Palestina e a implementação de sua agenda de reformas”.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br