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Marília

Patrícia Campos Mello, da Folha, ataca o jornalismo profissional do Brasil 247 para defender Bolsonaro

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Em reportagem desonesta, ela afirma que Jair Bolsonaro é vítima de campanha de desinformação promovida pela imprensa independente

www.brasil247.com –
(Foto: Divulgação)

247 – A jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S. Paulo, jornal que defendeu o golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2018, e naturalizou a ascensão do fascismo no Brasil, ao proibir que seus jornalistas classificassem Jair Bolsonaro como um político de extrema direita, atacou, nesta sexta-feira a imprensa independente e, em especial, o Brasil 247, que reúne uma das melhores equipes de jornalistas profissionais do Brasil, com nomes como Leonardo Attuch, Gisele Federicce, Tereza Cruvinel, Paulo Moreira Leite, Alex Solnik, Hildegard Angel, Florestan Fernandes Júnior, Rodrigo Vianna, Joaquim de Carvalho, Mário Vítor Santos, Helena Chagas, José Reinaldo Carvalho, Marcelo Auler, Aquiles Lins, Gustavo Conde, Dayane Santos, Denise Assis, Renato Aroeira, Miguel Paiva e muitos outros nomes de destaque na imprensa brasileira.

Em sua reportagem, Patrícia Campos Mello coloca Jair Bolsonaro como vítima de uma suposta campanha de desinformação promovida pela imprensa progressista – o que não encontra nenhum amparo nos fatos. Há poucos dias, a Folha defendeu, em editorial, a privatização da Petrobrás – o que alinha os interesses econômicos do jornal ao bolsonarismo, uma vez que o ministro Paulo Guedes pretende vender a empresa, cobiçada pelo capital financeiro internacional e local, em caso de reeleição.

Após a publicação da reportagem, o jornalista Leonardo Attuch, editor-responsável pelo Brasil 247, trocou mensagens duras, porém respeitosas, com Patrícia Campos Mello, que reproduzimos abaixo:

Leonardo Attuch: Oi Patricia, tudo bem? Li agora sua matéria, mas não entendi por que você colocou o 247, que reúne os melhores jornalistas profissionais do Brasil, como Tereza Cruvinel, campeã do Comunique-se, Mário Vítor Santos, ex-diretor da Folha, Paulo Moreira Leite, ex-diretor de Época, eu mesmo, ex-redator-chefe da ISTOÉ Dinheiro, Florestan Fernandes Júnior, ex-Globo, Rodrigo Vianna, idem, Joaquim de Carvalho, idem, como um site de propaganda política. Faremos uma matéria sobre a sua matéria e vamos pedir seu posicionamento. Você tem alguma agenda oculta?

Patrícia Campos Mello: Oi, Leonardo. Não tenho agenda oculta. Estamos apenas escrevendo sobre sites com posicionamento político declarado, que é o caso de vocês. Você leu a matéria inteira?

Attuch: Li. Não temos posicionamento político declarado. Temos missão, propósito, valores, conselho editorial, compliance e declaramos apoio a um candidato como fez o New York Times na eleição passada. Sua matéria não é honesta. É como se eu comparasse a Folha a um site da Janaína Paschoal ou da Simone Tebet. Sempre te respeitamos aqui, mas agora você cruzou uma fronteira.

Patrícia: Sinto muito que você tenha interpretado a matéria dessa maneira, e discordo do seu tom agressivo. Se houver algum erro factual na reportagem, corrigiremos.

Attuch: Agressiva foi a sua matéria, Patrícia. Sempre fui cordial com você. Aliás, tadinho do Bolsonaro, né? Atacado por jornalistas maldosos.

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