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PF apura se ex-secretário propiciou “vantagem indevida“ em licitação no RS

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A Polícia Federal investiga o ex-secretário de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano do Rio Grande do Sul, Carlos Rafael Mallmann, em um inquérito que apura possível direcionamento de licitações em troca de dinheiro.

Segundo um relatório da Delegacia de Repressão à Corrupção, Crimes Financeiros e Lavagem de Dinheiro da PF no RS, Mallmann teria recebido R$ 15 mil para favorecer um grupo em licitação para a compra de telas interativas para prefeituras do estado.

A investigação aponta a compra de 377 telas interativas pela Prefeitura de São Leopoldo por R$ 9,5 milhões. Um lote foi adquirido por adesão à ata de registro de preços do consórcio, e outro por licitação própria. Em ambos, teria havido direcionamento, segundo a PF.

A suposta corrupção teria ocorrido quando Carlos Rafael Mallmann era consultor jurídico do Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Taquari (Consisa) e teria recebido dinheiro de representantes da empresa e da fabricante das telas. A PF aponta como “vantagem indevida” dos “articuladores”.

O caso é investigado dentro da Operação Remora, que deu origem à outra investigação, batizada de Emendafest, que cumpriu buscas e apreensões contra o assessor parlamentar do deputado Afonso Mota (PDT-RS), no mês passado. Ele não foi alvo e exonerou o secretário.

Desses, um inquérito tramita na Justiça Federal de Novo Hamburgo (RS) e o outro no Supremo Tribunal Federal.

Nos dois casos, porém, a PF aponta a ligação de um lobista, responsável pelos contratos e que também era diretor na Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano. Ele foi afastado do cargo por ordem judicial.

Procurada, a defesa do ex-secretário Mallmann disse que a atuação decorreu exclusivamente do exercício da advocacia. “O valor de R$ 15 mil recebido é absolutamente regular e fruto de prestação de serviços. Não havia exercício de cargo ou função pública e, até a presente data, não há qualquer acusação formalizada, pois a investigação não trouxe elemento concreto”, declarou em nota.

Os advogados Alexandre Wunderlich e Camile Eltz Lima também dizem que o arquivamento “é a consequência natural para a investigação”.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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