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PGR: 8 de janeiro era a “última esperança“ de grupo organizado

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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, avaliou que os atos antidemocráticos em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023 eram a “última esperança” dos 34 denunciados na noite desta terça-feira (18) por golpe de Estado.

No despacho enviado para o Supremo Tribunal Federal (STF), Gonet escreveu: “A última esperança da organização estava na manifestação de 8 de janeiro. Os seus membros trocavam mensagens, apontando que ainda aguardavam uma boa notícia”.

Segundo Gonet, a organização liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), “incentivou a mobilização do grupo de pessoas em frente ao Quartel General do Exército em Brasília, que pedia a intervenção militar na política”.

Para o procurador, o 8 de janeiro “foi fomentado e facilitado pela organização” e, por isso, “deve ser responsabilizada por promover atos atentatórios à ordem democrática, com vistas a romper a ordem constitucional, impedir o funcionamento dos Poderes, em rebeldia contra o Estado de Direito Democrático”.

Conforme a peça de Gonet, Bolsonaro e membros de seu governo, como o então diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, o ministro da Justiça, Anderson Torres, e o comandante da Marinha, Almir Garnier, formaram “o núcleo crucial da organização criminosa, mesmo tenha havido adesão em momento distinto”.

Ao passar a denúncia para o STF, caberá ao Supremo reconhecer se há mérito para julgar o caso. Se sim, os indiciados se tornam réus e responderão a um processo judicial.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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