Após a polêmica de janeiro, que envolveu a divulgação de notícias falsas sobre o suposto pagamento de taxas ou monitoramento das operações financeiras, o volume de operações via Pix voltou a crescer com força em fevereiro.
Nos dez primeiros dias do mês, foram registradas 1,849 bilhão de transferências, o que representa um crescimento de 9,8% em relação ao mesmo período do mês anterior.
O período dos dez primeiros dias do mês é importante para entender o funcionamento do sistema, porque coincide com o pagamento de salários dos trabalhadores. Portanto, é o período do mês em que as pessoas têm mais dinheiro na conta.
Em janeiro, ao contrário, o uso do Pix teve uma forte queda de 12,8% nesse mesmo período de dez dias em meio à confusão sobre o monitoramento da operação via Receita Federal.
![Gráfico sobre operações do Pix](https://www.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2025/02/thumbnail_image.png?w=964)
A situação levou, inclusive, o governo a reagir com a revogação da instrução normativa da Receita Federal sobre o tema. Em seguida, o governo editou também uma Medida Provisória para deixar claro que o Pix não será taxado, e não haverá pagamento de imposto nessa transação.
Apesar do aumento do número de operações em fevereiro, o total movimentado nos dez primeiros dias do mês caiu ligeiramente – com recuo de 0,70% – e somou R$ 718,1 bilhões.
Na média, cada Pix feito nos dez primeiros dias de fevereiro ficou em R$ 371, aumento de 2,40% na comparação com igual período de janeiro.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br