O conflito entre a Índia e o Paquistão é exatamente o tipo de emergência internacional que, no passado, teria motivado uma iniciativa diplomática completa dos EUA para acalmar os ânimos e evitar uma guerra de maiores proporções.
Mas este último conflito, que se estende além da Caxemira, pode se tornar um teste para a amplitude de ação do governo Trump e suas aspirações de uma reunião global — e para o mundo sem a liderança americana.
O presidente Donald Trump deu na terça-feira (6) uma resposta passiva aos conflitos. Na quarta-feira (7), ele foi um pouco mais longe, oferecendo seus ofícios sem demonstrar muito entusiasmo em se envolver.
“Se eu puder fazer algo para ajudar, estarei lá”
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, sobre o conflito da Caxemira
Mas não há indícios até o momento de um esforço mais amplo dos EUA para coordenar a mediação internacional ou a gestão de crises.
Isso pode se dever, em parte, ao fato de que ainda não é o momento certo para a diplomacia, já que todos esperam vários degraus em uma escada de escaladas por parte de ambos os lados.
Embora a alegação do Paquistão de ter abatido cinco aviões indianos possa sugerir que sua honra foi cumprida, seus líderes prometeram retaliar contra instalações militares indianas.
A resposta dos EUA será observada de perto nos próximos, tendo em vista as ações da política externa dos EUA adotada pelo segundo governo Trump, deixando um vácuo onde antes operava a liderança multinacional do país norte-americano.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br