Em seu segundo mandato seguido, Davi Alcolumbre (União-AP) tem o apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e é o favorito para assumir o comando da Casa em 2025.
Até o momento, ele tem o apoio de sete bancadas para a eleição que acontece em 1º de fevereiro:
Juntos, os partidos somam 69 dos 81 senadores, mas o voto é secreto e o apoio da bancada não garante a fidelidade de todos os seus integrantes.
Quem é Davi Alcolumbre?
Nascido em 19 de junho de 1977, David Samuel Alcolumbre Tobelem é natural de Macapá. Ele começou, mas não concluiu o curso de Ciências Econômicas no Centro de Ensino Superior do Amapá (Ceap).
De origem judaica, Alcolumbre já chegou a atuar como comerciante. É casado com Liana Andrade e pai de dois filhos: Davi e Matheus.
Assumiu seu primeiro cargo político em 2001, como vereador da capital amapaense, aos 24 anos. Na época, era filiado ao PDT.
Em 2002, foi eleito deputado federal, permanecendo na casa por três mandatos consecutivos. Em 2006, migrou para o PFL, que posteriormente passou a se chamar Democratas e hoje é o União Brasil.
Dentro de seu mandato como deputado, tirou licença em 2009 para assumir a Secretaria de Obras e Serviços Públicos de Macapá. Ficou no cargo até 2010.
Em 2014, foi eleito para o Senado pela primeira vez, com 131 mil votos. Quatro anos mais tarde, tentou ser governador do Amapá, mas acabou o primeiro turno na terceira posição, com 23,75% dos votos válidos.
Retornando ao Senado, foi escolhido por 42 parlamentares para ser presidente da Casa em 2019.
No ano seguinte, tentou viabilizar sua reeleição, mas a questão foi vetada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte só passou a permitir a recondução para as presidências do Senado e da Câmara em 2022.
Na eleição de 2022, Alcolumbre foi reeleito senador, com o apoio de 196 mil eleitores.
Atualmente, é presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Presidência da República
Alcolumbre chegou a assumir a Presidência da República de forma interina em outubro de 2019.
Na época, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu vice, Hamilton Mourão (Republicanos), estavam fora do país, assim como o então presidente da Câmara, Rodrigo Maia (PSDB-RJ).
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Fonte: www.cnnbrasil.com.br