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Rubio se reunirá com autoridades da Ucrânia na Arábia Saudita nesta semana

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O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, estará em Jeddah, na Arábia Saudita, de segunda (10) a quarta-feira (12) para se encontrar com autoridades da Ucrânia, conforme anúncio do Departamento de Estado neste domingo (9).

O intuito do encontro é “prosseguir com a meta do presidente de acabar com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia”, de acordo com a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce.

A reunião na Arábia Saudita acontece após a discussão na Casa Branca do presidente dos EUA, Donald Trump, e do vice-presidente norte-americano JD Vance com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

Desde a reunião — em que Trump e Vance criticaram a posição de Zelensky sobre a guerra e o líder ucraniano apontou outros fatores —, as principais autoridades dos EUA têm trabalhado para melhorar a relação.

“Bem, o presidente Zelensky enviou uma carta ao presidente (Trump). Acredito que o presidente achou que foi um primeiro passo muito bom e positivo… E acho que a ideia é elaborar uma estrutura para um acordo de paz e um cessar-fogo inicial”, chegou a declarar o enviado especial de Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff, anteriormente.

A porta-voz Bruce também anunciou que Rubio se reunirá com o príncipe herdeiro e primeiro-ministro Mohammed bin Salman “para discutir maneiras de promover interesses compartilhados na região e fortalecer o relacionamento entre EUA e Arábia Saudita“. A região foi centro de importantes conversas dos EUA sobre as guerras na Ucrânia e Oriente Médio.

Rubio viajará depois para Charlevoix, no Canadá, para a reunião dos Ministros das Relações Exteriores do G7 (grupo dos países mais industrializados do mundo). Tammy Bruce disse que as discussões “se concentrarão em conflitos no Oriente Médio e na Europa, cooperação na África e no Indo-Pacífico e estabilidade no Hemisfério Ocidental”.

Entenda a Guerra entre Rússia e Ucrânia

A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e entrou no território por três frentes: pela fronteira russa, pela Crimeia e por Belarus, país forte aliado do Kremlin. Forças leais ao presidente Vladimir Putin conseguiram avanços significativos nos primeiros dias, mas os ucranianos conseguiram manter o controle de Kiev, ainda que a cidade também tenha sido atacada. A invasão foi criticada internacionalmente e o Kremlin foi alvo de sanções econômicas do Ocidente.

Em outubro de 2024, após milhares de mortos, a guerra na Ucrânia entrou no que analistas descrevem como o momento mais perigoso até agora.

As tensões se elevaram quando o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou o uso de um míssil hipersônico de alcance intermediário durante um ataque em solo ucraniano. O projétil carregou ogivas convencionais, mas é capaz de levar material nuclear.

O lançamento aconteceu após a Ucrânia fazer uma ofensiva dentro do território russo usando armamentos fabricados por potências ocidentais, como os Estados Unidos, o Reino Unido e a França.

A inteligência ocidental denuncia que a Rússia está usando tropas da Coreia do Norte no conflito na Ucrânia. Moscou e Pyongyang não negam, nem confirmam o relato.

O presidente Vladimir Putin, que substituiu seu ministro da Defesa em maio, disse que as forças russas estão avançando muito mais efetivamente – e que a Rússia alcançará todos os seus objetivos na Ucrânia, embora ele não tenha dado detalhes.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse acreditar que os principais objetivos de Putin são ocupar toda a região de Donbass, abrangendo as regiões de Donetsk e Luhansk, e expulsar as tropas ucranianas da região de Kursk, na Rússia, das quais controlam partes desde agosto.

Entenda o conflito na Faixa de Gaza

O governo de Israel e o Hamas concordaram com um cessar-fogo para a Faixa de Gaza e libertação gradual de reféns e prisioneiros palestinos. Saiba detalhes da negociação nesta matéria.

Israel realizou intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde 2023, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo mantém dezenas de reféns.

O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.

Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.

A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.

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Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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