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Rússia condena cidadão dos EUA a 15 anos de prisão por espionagem, diz agência

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Um tribunal de Moscou, na Rússia, condenou nesta terça-feira (24) um cidadão dos Estados Unidos a 15 anos de prisão por espionagem, de acordo com a agência de notícias estatal RIA Novosti.

Gene Spector, que nasceu na Rússia, mas depois se mudou para os Estados Unidos e recebeu cidadania, havia sido condenado anteriormente a quatro anos de prisão na Rússia por atuar como intermediário em um suborno, segundo a mídia estatal russa.

O canal russo independente Media Zona, que tinha um jornalista dentro do tribunal, relatou que Spector foi condenado a 13 anos em uma colônia penal de segurança máxima por acusações de espionagem.

A acusação anterior por suborno foi adicionada a este termo, resultando em uma sentença de 15 anos, relatou, acrescentando que Spector também foi multado em 14.116.805 rublos (cerca de US$ 140.500).

Em 2020, Gene Spector se declarou culpado de mediar subornos para Anastasia Alekseyeva, uma ex-assessora do ex-vice-primeiro-ministro russo Arkady Dvorkovich, informou a agência de notícias estatal TASS.

Antes disso, Spector foi presidente do conselho de diretores do Medpolymerprom Group, especializado em medicamentos contra o câncer, de acordo com a TASS.

Um funcionário dos EUA na embaixada americana em Moscou disse à CNN em agosto de 2023, quando Spector foi acusado de espionagem, que eles acreditavam que o cidadão americano já estava na prisão e acrescentaram que não tinham informações sobre uma nova acusação.

Cidadãos dos EUA recebem penas na Rússia

Spector é um dos muitos cidadãos americanos que foram condenados a longas penas em prisões russas neste ano.

Em outubro, Stephen Hubbard, de 72 anos, natural de Michigan, foi condenado a quase sete anos de prisão por supostamente lutar como mercenário pela Ucrânia, de acordo com a TASS.

Robert Woodland, um cidadão americano de origem russa, foi condenado a 12 anos e seis meses em uma colônia penal de segurança máxima em julho por acusações relacionadas a drogas.

No mesmo mês, o repórter do Wall Street Journal Evan Gershkovich foi condenado a 16 anos de prisão após ser acusado de espionar para a CIA, a agência de inteligência dos EUA, enquanto trabalhava na cidade de Yekaterinburg em março de 2023.

Mais tarde, ele foi libertado em uma troca histórica de prisioneiros entre a Rússia e o Ocidente em agosto.

*Radina Gigova, Matthew Chance e Katharina Krebs, da CNN, contribuíram para esta reportagem

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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