O presidente russo Vladimir Putin disse ao líder norte-coreano Kim Jong Un em uma mensagem que os dois países continuarão a implementar o tratado de parceria estratégica abrangente concluído nesse ano, informou a agência de notícias KCNA da Coreia do Norte na sexta-feira (27) no horário local.
O tratado, assinado durante a visita de Putin a Pyongyang, inclui um pacto de defesa mútua.
Entenda
O acordo, assinado por Putin e pelo líder norte-coreano Kim Jong Un em junho, após uma cúpula em Pyongyang, pede que cada lado ajude o outro em caso de um ataque armado.
A câmara alta da Rússia ratificou o tratado no início de novembro, enquanto a câmara baixa o endossou em outubro. Putin assinou um decreto sobre essa ratificação que apareceu em um site do governo descrevendo procedimentos legislativos.
O tratado estreita laços entre Moscou e Pyongyang desde que a Rússia lançou sua invasão em grande escala da Ucrânia em fevereiro de 2022.
Relatórios da Coreia do Sul e de países ocidentais dizem que a Coreia do Norte forneceu armamento à Rússia. Especialistas ucranianos dizem que encontraram vestígios de armas em locais de ataques russos.
A Ucrânia estima que mais de 3 mil soldados da Corei do Norte foram mortos ou feridos na região russa de Kursk, disse o presidente Volodymyr Zelensky.
Acredita-se que os soldados norte-coreanos tenham sofrido grandes perdas na região, segundo autoridades os Estados Unidos e Ucrânia. O governo de Zelensky acusa a Rússia de tentar encobrir o envolvimento do país asiático na guerra.
Nem Rússia, nem Coreia do Norte reconheceram oficialmente a presença de soldados norte-coreanos na batalha.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br