Fotos: Divulgação / SDC
Com o objetivo de dar continuidade ao financiamento do programa “Santa Catarina Resiliente e Protegida”, o Banco Mundial deu início, nesta segunda-feira, 17, à segunda missão em Santa Catarina. O encontro, realizado na sede da Secretaria de Proteção e Defesa Civil (SDC), reuniu técnicos da instituição e da equipe da Secretaria, com o foco em avançar na definição das obras de prevenção às cheias que serão implementadas no Vale do Itajaí.
O programa, que faz parte da estratégia do governo estadual para reduzir os riscos de desastres naturais, é uma continuidade das ações que já vêm sendo realizadas nos últimos anos, em Santa Catarina.
Durante as discussões, um dos pontos mais destacados foi a reavaliação das obras previstas para o financiamento. A Barragem de Botuverá, um projeto de grande escala no estado, foi retirada do escopo do Banco Mundial, após o governo estadual decidir custear a obra com recursos próprios. Por outro lado, a Barragem de Mirim Doce permanecerá dentro do programa de financiamento, reforçando a estratégia de proteção no estado.
A diretora de Administração e Finanças da Secretaria de Proteção e Defesa Civil, Régia Panceri, destacou a importância de um alinhamento preciso entre as equipes envolvidas no processo. “Estamos discutindo com a equipe do Banco todos os componentes do financiamento, linha por linha, avaliando as possibilidades de contratação e garantindo que os recursos sejam direcionados de forma estratégica. Já ajustamos a lista de obras previstas, considerando outras fontes de financiamento do estado. O alinhamento é essencial para que possamos maximizar o impacto dos investimentos e garantir que Santa Catarina esteja cada vez mais protegida.”
Expansão dos Estudos Técnicos e Prioridades para Outras Regiões
Além das obras no Vale do Itajaí, o financiamento também prevê a ampliação do escopo de estudos técnicos para mapear riscos em todo o estado. O objetivo é identificar e priorizar intervenções em outras bacias hidrográficas, além da já focada região do Vale do Itajaí.
O conceito de soluções baseadas na natureza, um dos pilares do programa, visa integrar as características naturais dos ecossistemas como forma de proteger as comunidades e mitigar riscos, de maneira sustentável. O tema será aprofundado durante os próximos dias de trabalho da missão.
Com mais quatro dias de trabalho pela frente, a missão do Banco Mundial promete fortalecer a estratégia de proteção e resiliência do estado. As negociações em curso têm como objetivo alinhar os interesses do governo estadual com as diretrizes do Banco Mundial, preparando o caminho para um futuro mais seguro e sustentável para as populações catarinenses.
A conclusão dessa segunda missão representa um passo crucial para garantir que Santa Catarina esteja cada vez mais preparada para enfrentar desastres naturais, com um planejamento estratégico que prioriza a segurança e o bem-estar das comunidades mais vulneráveis.
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ASCOM | SDC
Texto: Grasiele Aguiar
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Fonte: estado.sc.gov.br