27.9 C
Marília

Seas contribui com a Força de Proteção do Sistema Único de Assistência Social para criação de estratégias em calamidades

Leia também

Comitiva técnica da Forsuas reuniu, de forma híbrida, com participação on-line e presencial, com gestores da Assistência Social do Amazonas

Foto: Jimmy Christian/Seas

A agenda da comitiva técnica da Força de Proteção do Sistema Único de Assistência Social (Forsuas), do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), no Amazonas se encerrou na sexta-feira (23/05). Durante toda a manhã, os representantes reuniram com gestores de Assistência Social do estado para alinhamento, ouvir demandas e trocar experiências. Pelo menos 30 gestores participaram do encontro, que aconteceu de forma híbrida, na sede da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas).

A missão da equipe técnica do Forsuas no estado foi para tratar da construção de políticas públicas em contextos de emergência e calamidade. Os representantes conheceram in loco a realidade de alguns municípios, suas necessidades e logística, visando construir políticas públicas eficazes que levem em conta as particularidades do Amazonas diante de cenários como cheias e estiagens que atingem o estado.

Com essa visita, a expectativa da diretora do Departamento de Proteção Social Especial (DPSE) da Seas, Adriana Pellin, é que as particularidades e especificidades territoriais do estado sejam determinantes para a elaboração de políticas públicas efetivas diante de situações de emergência e calamidade.

“Foi uma visita extremamente importante e que demonstrou o interesse do Forsuas em entender como o Amazonas é e funciona. A partir disso vão criar estratégias de prevenção e mitigação dos efeitos de eventos como a cheia e a estiagem que atingem o Amazonas, levando em consideração todas as nossas particularidades”, afirmou.

Foto: Jimmy Christian/Seas

O secretário da Assistência Social de Manacapuru, José Carlos Amaral, disse que a presença do corpo técnico do MDS no estado é importante e fundamental, traz expectativa de aproximação e alinhamento das ações, principalmente, numa região que sofre com a cheia e a estiagem.

“Temos que nos preparar com antecedência, porque os fenômenos são inevitáveis todos os anos. Essa aproximação sinaliza um melhor atendimento para as pessoas que mais sofrem, especialmente os ribeirinhos da zona rural”, frisou.

A agenda da equipe técnica teve início na quarta-feira (21/05), com uma reunião na Seas, seguida de viagem ao município de Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus). Na quinta-feira (22/05), eles estiveram em Autazes (distante 113 quilômetros de Manaus). Além do MDS, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e a Defesa Civil também acompanharam a agenda da missão.

A coordenadora do Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e Emergências, Vera Campelo, disse que o Amazonas chama a atenção por conta de todas as suas particularidades diante tanto da cheia quanto da seca.

“Foi importante entendermos como a rede socioassistencial do estado se organiza diante desses eventos, para que tenhamos um panorama e futuras políticas públicas que atendam a população de forma eficaz”, informou.

A consultora do Forsuas, Patrícia Félix, disse que a visita ao Amazonas, considerado um estado diferente por conta das particularidades e especificidades, é resultado de uma soma de esforços.

“Foi proveitosa e acredito que a partir dessa missão exploratória seja possível fazer com que a assistência chegue cada vez mais a quem precise, principalmente nos períodos de cheias e seca dos rios”, frisou.

Para o assessor para Assuntos de Migração da Coordenação de Atenção ao Migrante e Refugiado no Suas (CAMR), Bruno Albuquerque, o Amazonas tem uma política de acolhimento significativa, correspondendo às expectativas do governo federal, haja vista o Brasil ter políticas avançadas no âmbito da migração.

Foto: Jimmy Christian/Seas

“A questão migratória é diretamente influenciada a partir das calamidades e a Assistência Social lida diretamente com os migrantes. Estar aqui prestando esse apoio técnico e ouvindo o que os municípios tem a dizer, contando suas vivências, vai nos permitir verificar as necessidades, fazer articulações, entender a periodicidade com que essas calamidades acontecem para que possamos agir e prestar o apoio devido. Com certeza foi uma viagem esclarecedora”, disse.

Além da reunião com municípios na Seas, a comitiva também visitou o Serviço de Acolhimento Institucional de Adultos e Famílias (Saiaf) do Coroado, que oferece acolhimento e assistência humanizada para estrangeiros em trânsito na capital amazonense, por meio de apoio humanitário com uma equipe psicossocial aos abrigados.


Fonte: www.agenciaamazonas.am.gov.br

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

spot_img
spot_img

Últimas notícias